(BOA) VONTADE DE SERVIR

 

 

 

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

A liderança que perdura não é conquistada por aqueles que se esforçam para obter posição e poder nem por aqueles que têm olhos apenas para as condições externas e ignoram as causas subjacentes. A liderança não virá para aqueles que colocam seu próprio eu pessoal, sua posição e seu poder acima do bem grupal.

 

 

Eu quero tudo pra mim.
Os outros? Que se danem!

 

 

Um Verdadeiro Espiritualista até poderá se desviar momentaneamente e percorrer os caminhos perdidos da ambição, do interesse pessoal e da atração do material, porém, o lapso será breve.

 

 

Os Caminhos das Miragens e das Ilusões

 

 

O Plano Astral também é o Kurukshetra, tanto da Humanidade como do ser-humano-aí-no-mundo individual. É, enfim, o campo de batalha no qual todos os aspirantes encontrarão seu Waterloo.

 

Só faremos jus a receber a 2ª Iniciação se e quando tivermos sucesso na realização da Clara Visão e do Discernimento Correto, que só serão possíveis através da discriminação correta.

 

Para todos, o bom resultado final será inevitável, e dependerá apenas da mais lenta ou mais rápida compreensão e da conseqüente libertação da Grande Ilusão.

 

Precisamos nos dedicar e reconhecer que temos capacidade para fazer um esforço unido que seja de utilidade global, e isto pode ser resumido em três palavras: Poder (unidade de propósito + pureza de intenção + ausência de impedimentos = altruísmo), Desapego Silencioso (sem preconceitos e sem predileções) e Não-crítica (inexistência de separatividade).

 

A crítica (que é uma faculdade da mente inferior) poderá produzir resultados desastrosos e irreversíveis. Ninguém poderá continuar na Estrada enquanto ferir e causar dor com conhecimento de causa.

 

Precisamos estar conscientes de que já está conosco o Dia da Oportunidade, mas, Ele tem seu limite, e não durará eternamente. Portanto, as fricções humanas, os desentendimentos, as pequenas falhas dos egos e as efêmeras ambições-ilusões precisam desaparecer.

 

O Segredo (a Chave) de tudo e para tudo é a Divina Indiferença. Sem temor, precisamos aprender a ver as coisas como de fato são.

 

Precisamos ter muito cuidado com as condições astrais, porque, muitas vezes, nós as vemos invertidas. Precisamos aprender a discernir o essencial do não-essencial.

 

Quatro Palavras para meditar: Poder, Luz, Vitalidade e Manifestação. Em outros termos, foi o que disse o Mestre dos Mestres: Se o teu olho for bom, todo o teu corpo estará cheio de Luz.

 

De fato, só estaremos aptos e só seremos capazes de manejar o Poder quando tivermos aprendido a atuar como Pensadores Divinos, pois, entraremos e estaremos em contato com o Propósito Divino.

 

A Unidade de Propósito, ocasionalmente, em momentos elevados, poderá [e costuma] ocorrer em e para todos nós, mas, nem sempre permanece conosco. Existem diversos impedimentos de natureza física, de herança, do meio ambiente, do caráter, do tempo, das condições ambientais [nacionais e internacionais] e do karma, tanto individual como mundial, que obstaculizam a permanência e a constância destes momentos elevados. O que fazer em relação a tudo isto? Apenas uma coisa: persistir! [ Nunca desistir.] Os fracassos nunca impedirão o êxito. As dificuldades desenvolverão a força da [personalidade-]alma. O segredo do sucesso é permanecer sempre firme e impessoal.

 

De acordo com as Leis vigentes nesta Nova Era [Aquarius], a ajuda será dada apenas aos que transcenderam suas aspirações egoísticas, perderam de vista o interesse no próprio progresso e tiverem como única meta a Vontade de Servir.

 

 

Uma Coisa Puxa a Outra

Vou Intuindo... Vou Inferindo...
Vou Inferindo... Vou Subindo...
Vou Subindo... Vou Dividindo...
Vou Dividindo... Vou Seguindo...
Vou Seguindo... Vou Servindo...
Vou Servindo... Vou Intuindo...

 

 

 

In: Servindo à Humanidade, uma compilação de conceitos esotéricos que trata de diversos assuntos telepatizados para Alice Ann Bailey pelo Mestre Ascensionado Tibetano Djwhal Khul.

 

 

 

 

Convergências e Divergências

 

 

 

Lutei, lutei, lutei...

E não discriminei corretamente.

Falhei, falhei, falhei,

durante séculos, deploravelmente.

 

Insisti, insisti, insisti...

Combati diária e arduamente.

Então, um dia, venci,

e tudo clareou. Imediatamente.

 

Hoje, para todos os-aí

dedico todos os meus esforços

e toda a minha boa vontade.

 

Hoje, para todos os-aí

sejam novos, sejam canorços

vulgarizo a compreensibilidade.

 

 

 

 

 

 

 

A Boa Vontade

Immanuel Kant
In: Fundamentação da Metafísica dos Costumes

 

De todas as coisas que podemos conceber neste mundo ou mesmo, de uma maneira geral, fora dele, não há nenhuma que possa ser considerada como boa sem restrição, salvo a boa vontade. O entendimento, o espírito, o juízo e os outros talentos do espírito, seja qual for o nome que lhes dermos, a coragem, a decisão, a perseverança nos propósitos, como qualidades do temperamento, são, indubitavelmente, sob muitos aspectos, coisas boas e desejáveis; contudo, também podem chegar a ser extraordinariamente más e daninhas, se a vontade que há de usar destes bens naturais, e cuja constituição se chama, por isso, caráter, não é uma boa vontade. O mesmo se pode dizer dos dons da fortuna. O poder, a riqueza, a consideração, a própria saúde e tudo o que constitui o bem-estar e o contentamento com a própria sorte, em uma palavra, tudo o que se denomina felicidade, geram uma confiança que, muitas vezes, se torna arrogância, se não existir uma boa vontade que modere a influência que a felicidade pode exercer sobre a sensibilidade e que corrija o princípio da nossa atividade, tornando-o útil ao bem geral. Acrescentemos que em um espectador imparcial e dotado de razão, testemunha da felicidade ininterrupta de uma pessoa que não ostente o menor traço de uma vontade pura e boa, nunca encontrará nesse espetáculo uma satisfação verdadeira, de tal modo a boa vontade parece ser a condição indispensável sem a qual não somos dignos de ser felizes. A boa vontade não é boa pelo que produz e realiza, nem por facilitar o alcance de um fim que nos proponhamos, mas, apenas pelo querer mesmo. Isto quer dizer que ela é boa em si, e que, considerada em si mesma, deve ser tida em preço infinitamente mais elevado do que tudo quanto se possa realizar por seu intermédio em proveito de alguma inclinação, ou mesmo, se se quiser, do conjunto de todas as inclinações.

 

 

 

 

 

 

Música de fundo:

Pange Lingua Gloriosi Corporis Mysterium
Composição: Tomás de Aquino
Interpretação: Desconheço

Fonte:

https://www.youtube.com/watch?v=BPJuCZGwbHo

Observação:

A interpretação deste canto gregoriano, ainda que tenha ficado muito bonita, foi editada e não está completa.

 

Páginas da Internet consultadas:

http://etc.usf.edu/clipart/42900/42920/circle-26_42920.htm

http://www.citador.pt/textos/a-boa-vontade-emmanuel-kant

https://www.canstockphoto.com.br/ilustracao/trem.html

http://www.gettyimages.com/

https://giphy.com/gifs/2d-xYktBkM58UgzC

https://giphy.com/gifs/loop-GR81UZYyhN3Ww

https://br.pinterest.com/pin/462111611742507995/

http://www.3dcartoonmodels.com/

 

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