_____
Nota:
1. Tirada do mito da
criação de Pandora (do grego, ,
'a que tudo dá', 'a que possui tudo'), a Caixa de Pandora é
um artefato da Mitologia Grega – que foi a primeira mulher criada
por Zeus. Na verdade, a caixa era um grande jarro dado a Pandora, que continha
todos os males do mundo. A história conta que após Pandora
receber o jarro, ela recebeu uma ordem de Zeus dizendo para jamais abri-la.
Dia pós dia, Pandora ficava cada vez mais curiosa, e, um certo dia,
decidiu que iria abri-la, para ver o que havia dentro. Quando a abriu, todos
os males foram libertados exceto um, que ali dentro permaneceu – a
esperança. A coisa é mesmo assim: quem desiste ignora, e,
por ignorância, acaba abrindo a Caixa de Pandora.
Pandora
(1882)
(Jules Joseph Lefebvre, 1836 – 1911)
2. Asmodaeùs
é considerado
um dos sete príncipes do inferno, abaixo somente de Lúcifer
(o iImperador do inferno). É o demônio representante da luxúria.
Sua origem difere muito conforme a fonte. Alguns consideram Asmodaeùs
como um anjo caído, porém, alguns escritos judaicos o indicam
como o rei esquecido de Sodoma, sendo visto como o homem mais impuro já
nascido, e aquele que levou Sodoma à luxúria. Alguns teólogos
consideram a destruição de Sodoma como o meio de matar Asmodaeùs,
e não como prelúdio do Dilúvio. Já no livro
deuterocanônico de Tobias, Asmodaeùs
é citado como o assassino dos noivos de Sara. Então, Deus
envia o Arcanjo Rafael para guiar Tobias, encontrar Sara e prender o demônio
nos mais altos picos terrestres. Depois de completar sua missão,
o Arcanjo cura Tobit, pai de Tobias, e retorna para a Corte Celeste. Segundo
seitas satânicas, a letra inicial de seu nome é parte integrante
do acrônimo Baal, nome de um deus pagão citado tanto nas Escrituras
Sagradas da Torá (Judaísmo) quanto na Bíblia
(Cristianismo), que se traduz nos nomes dos demônios Belzebu, Astarot,
Asmodaeùs
e Leviatã. Asmodaeùs
é normalmente representado com asas e três cabeças:
uma de homem com hálito de fogo, uma de touro e uma de carneiro,
símbolos de virilidade e de fertilidade. Mas, pode ser representado
também como uma espécie de feiticeiro capaz de adotar a forma
de aranha. Por se tratar de um humano que virou demônio e não
um anjo caído, Asmodaeùs
possui o livre-arbítrio, negado aos anjos caídos, sendo considerado
a arma usada por Lúcifer para tentar derrotar o Messias.
Asmodaeùs
3. Curiosa (e educativa)
a palavra andirá, pois pode significar indígena pertencente
aos maués, do tronco tupi, que habitavam o Rio Andirá, no
Estado do Amazonas, Brasil, no século XVIII, morcego ou fava-de-bolota
(Parkia pendula,
Parkia platycephala). O fato é que seja lá quem
for ou seja lá o que for a Lei se cumprirá.
4. Também conhecido
por azulego, maria-preta, chopim, chupim, chupim-vira-bosta, melro, godero,
gaudério, cupido (Maranhão) e engana tico, o vira-bosta é
uma ave passeriforme da família Icteridaeæ.
É, provavelmente, a ave mais odiada do Brasil, principalmente por
causa de seus hábitos reprodutivos parasitários, pois nunca
cuida de seus próprios ovos, sempre os botando nos ninhos de outras
aves, para que elas criem seus filhotes. Nada menos do que 55 espécies
já foram listadas como hospedeiras, desde aves maiores até
menores do que o vira-bosta. Mede cerca de 20 centímetros. O macho
adulto é preto-azulado, mas dependendo da iluminação
só se enxerga a cor negra. A fêmea é marrom-escura.
Pode ser confundido com a graúna (Gnorimopsar
chopi), mas esta é maior e possui o bico mais alongado
e fino. Difere das duas outras espécies do gênero molothrus,
a iraúna-grande (Molothrus
oryzivorus) e do vira-bosta-picumã (Molothrus
rufoaxillaris) por ser bem menor do que a primeira e um pouco
maior do que o segundo, que além de ser menor que o chopim também
apresenta a parte inferior das asas mais clara e uma mancha avermelhada
na base inferior das asas. O vira-bosta se alimenta de insetos e sementes,
e costuma freqüentar comedouros com sementes e quirera de milho. Entre
julho e dezembro, marca o início da reprodução, mas
é após o acasalamento que se inicia a fase pela qual a espécie
é mais conhecida. Esta espécie não constrói
ninho e a fêmea põe 4 ou 5 ovos por postura, sendo 1 no ninho
de cada hospedeiro. Todavia, em ninhos de sabiá-do-campo (Mimus
saturninus) e de joão-de-barro (Furnarius
rufus), já foram encontrados 35 e 14 ovos de vira-bosta,
respectivamente. Para chegar ao ninho hospedeiro, segue os 'futuros pais
adotivos'. Os ovos apresentam colorido uniforme e com a casca sem brilho,
branco-esverdeados, vermelho-claros ou verdes, ou ainda com manchas e pintas,
conforme a região geográfica. O tico-tico (Zonotrichia
capensis) é muito parasitado, e a adaptação
vantajosa para o vira-bosta é a postura de seu ovo antes ou no mesmo
dia daquela do primeiro ovo do hospedeiro. Como o período de incubação
do vira-bosta é de 11 ou 12 dias, um a menos do que o do tico-tico,
seu filhote, que é bem maior, nasce antes. Desta forma, o filhote
do vira-bosta pode eliminar do ninho seus companheiros tico-ticos ou receber
mais alimento, tendo maior probabilidade de sobrevivência. Quando
abandona o ninho o filhote vira-bosta é alimentado pelos pais adotivos
por 15 dias, solicitando alimento no bico através de um chamado característico,
abaixando o corpo e tremulando as asas. Os vira-bostas habitam paisagens
abertas como campos, pastos, parques e jardins. Entre junho e setembro são
muito gregárias, concentrando-se em pousos noturnos comunitários
ou buscando alimentos em gramados e áreas campestres com capim baixo.
Nestas concentrações, é possível observar os
machos se ameaçando mutuamente com seu característico comportamento
de apontar o bico para cima e caminhar em direção ao oponente
com as penas brilhando ao Sol. O hábito de fuçar nas fezes
do gado a procura de sementes mal digeridas lhe confere seu nome popular
vira-bosta. Segue o gado para capturar os insetos por ele deslocados. Aprende
a comer em comedouros artificiais de aves, a catar migalhas em locais públicos
e a seguir arados para capturar minhocas e outros pequenos animais. É
considerado uma praga agrícola, especialmente em arrozais do sul
do País. Os machos se exibem para as fêmeas com vôos
curtos nos quais cantam sem parar, arrepiam suas penas e batem as asas semi-abertas,
e também com apresentações que envolvem eriçar
as penas, balançando-as rapidamente e vocalizar. Sua vocalização
atinge freqüências inaudíveis para os seres humanos. Na
serra gaúcha, migram de meados de fevereiro a meados de setembro.
Ocorre em todo o Brasil e na América do Sul, menos na Cordilheira
dos Andes.
Informação
vira-bostense obtida em:
http://www.wikiaves.com.br/vira-bosta
Vira-bosta
macho
5. Para tudo e para
todos há uma emposta – uma caminhada longa, árdua e
sem interrupção. Poderá até haver um descansinho,
mas, interrupção nunca. Todavia, da mesma forma que há
diversos instrumentos em uma orquestra, vários são os caminhos
que levam à Roma. Por isto, concluí o poeminha, dizendo: Oh!,
são flores na floreira! E espinhos na espinheira!
Música
de fundo:
Den Metaniono Pou Agapisa
Esena Mono
Fonte:
http://www.navis.gr/midi/midi.htm#Greek
Páginas
da Internet consultadas:
http://soundjax.com/bird-1.html
http://www.flickr.com/photos/
tadeu-segundo/4360350750/
http://plenaeserena.wordpress.com/2008/09/12/tudo
-sobre-a-vida-do-passaro-vira-bosta-capitulo-1/
http://giveupinternet.com/topics/
animated-gifs/page/2/
http://giveupinternet.com/topics/
arnold-schwarzenegger/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Asmodeus
http://pt.wikipedia.org/wiki/Caixa_de_Pandora
Direitos
autorais:
As animações,
as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo)
neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar
o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright
são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a
quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las,
se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar
que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei
do ar imediatamente.