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Notas:
1. Empatheia
= Empatia.
2. Não sei se
o que irei dizer será simpático ou se causará um certo
mal-estar, mas, tenho que dizer, pois, se eu não disser, ficarei
mal comigo. Há muitas pessoas que se preocupam, e, até, se
atemorizam, com suas vidas passadas, isto é, com o que andaram fazendo
em suas vidas anteriores. Para não dizer que isto não interessa
nada, direi que interessa (muito) pouco. E por quê? Porque o que foi
feito está feito, e já foi, está sendo ou será
inapelável, devida e educativamente compensado retributivamente.
Sim, não há dúvida: somos hoje o que fomos no passado.
Mas, seremos amanhã o que somos hoje. A coisa toda se passa como
disse Francisco de Paula Cândido Xavier, mais conhecido como Chico
Xavier (Pedro Leopoldo, 2 de abril de 1910 – Uberaba, 30 de junho
de 2002): Embora
ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo,
qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim. Então,
o cuidado que devemos ter não é tanto com o passado, que não
poderá ser mudado, mas, superlativamente, com o hoje, com o agora,
com o já, que se constitui no cimento, na areia, nas pedras e na
água com os quais concretaremos o futuro. Ninguém despertará
sua consciência ou alcançará a Illuminação
regredindo ou recordando vidas passadas. Reconhecer ambigüidades passadas
é pra lá de bom; tentar corrigi-las é melhor ainda;
mas não se pode construir nada tendo por alicerce os erros cometidos.
Pastel de vento não é nada mais nada menos do que pastel de
vento. Na verdade, dependendo de certos fatores e em certas circunstâncias,
tentar viajar ao passado poderá se tornar uma faca de dois legumes:
poderá amargar como Solanum
gilo ou adoçar como
Ipomoea batatas. Posso estar enganado, mas, salvo melhor juízo,
eu nunca tive acesso a qualquer texto de um Alto Iniciado que recomendasse
ou que afirmasse que é fundamental que se fique, como urubu de cemitério,
morbidamente a escarafunchar as vidas já vividas. Agora, se a recordação
de uma vida passada for espontânea, é porque houve necessidade
de que algum aspecto daquela vida fosse educativamente revivido. Resumindo:
devemos tratar de melhorar nossa personalidade-alma nesta encarnação,
pois será com esta bagagem que o nosso Átomo-semente se preparará
e se abastecerá para futuramente reencarnar. Um minuto que se perca
tentando (re)ver ou (re)visitar o passado são dois minutos que se
desperdiçam: um, no vivenciamento educativo do presente; outro, na
construção concertada do futuro.
O
futuro depende de nós!
Música
de fundo:
A Felicidade
Composição: Tom Jobim & Vinicius de Moraes
Interpretação:
Tom Jobim
Fonte:
http://www.4shared.com/mp3/c0N6pPm3/
A_FELICIDADE___TOM_JOBIM___VIN.html
Páginas
da Internet consultadas:
http://pensador.uol.com.br/autor/chico_xavier/
http://www.starlifterradio.com/2012/03/future-grid/
http://royalmechanical.wordpress.com
/2011/07/07/gears/
http://waldenpdk.org/programs/
BBL_09_00/Brainy_Classroom.htm
http://www.rsmccall.net/about_2.htm
http://www.espirito.org.br/portal/artigos/
paulosns/reencarnacao-e-as-pesquisas.html
http://pt.wikiquote.org/wiki/Robert_Owen
Direitos
autorais:
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