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Notas:
1. Por
que o advérbio de tempo já? Porque depois não vai dar;
de jeito maneira. E por que depois não
vai dar? Porque, resumidamente, defunto revisita, se envergonha e, geralmente,
promete que haverá de mudar, mas, tanto o aprendizado quanto as mudanças
deverão acontecer aqui ou em algum planeta semelhante a este, mas,
por enquanto, sempre na Terceira Dimensão. Peço
desculpas por matar este defunto. Mas, vou matar outro: quem
acha que do lado de lá irá desenvilecer e enobrecer
está redondamente enganado,
como, por exemplo, está
redonderrimamente
enganado quem decreta e quem acredita na irrelevância pueril das indulgências
plenárias. Se fosse assim, por que reencarnar, aqui ou em outro lugar?
Há umas coisas religiosas (em todas as religiões, sem exceção)
que não têm o menor cabimento, mas – entra século,
sai século; entra milênio, sai milênio – continuam
a ser difundidas, divulgadas e propaladas como fofoca em velório.
E, sem raciocinar, pelo menos, o povão vai acreditando, e, como está,
vai continuando e ralentando, e lentamente, por dentro, vai gangrenando
e apodrentando. A coisa é assim e ponto final: ou mudamos por esforço
pessoal ou nada feito. Não há nenhum poder no Universo que
possa alterar qualquer Lei Cósmica, em particular a Lei da Necessidade
e a Lei da Compensação. Se, nomeadamente, estas duas Leis
pudessem ser alteradas a bel-prazer de quem quer que fosse, seria mole:
faríamos o que quiséssemos, depois, pediríamos perdão,
cumpriríamos a penitência imposta pelo autonomeado perdoador,
e estaria tudo resolvido, ficando tudo direitinho e limpinho, como dantes
no quartel de Abrantes. Ora, melhor do que isto só mesmo pão-bengala
com melequinhas ressequidas. Bem, quem gosta de moleza deve aproveitar e
tratar de sentar agora em um pudim de leite enquanto pode, porque, querendo
ou não querendo, de boa vontade ou de má vontade, com chio
e ranger de dentes ou sem chio e ranger de dentes, inexoravelmente, todos
nós, se merecermos, voltaremos a (re)encarnar, sim, e a compensar,
sim, as merdolências que fizemos e as benevolências que deveríamos
ter feito e não fizemos. Reencarnação e compensação
não admitem pistolão! Um arquivo
akashico não pode ser deletado como se deleta um
arquivo de computador.
Observação:
A expressão tudo
como dantes no quartel de Abrantes significa permanecer tudo
no statu quo erat
ante bellum (no estado em que estava antes da guerra). Origem
da expressão: em 1805, o general Jean-Andoche Junot (1771 –
1813) foi enviado por Napoléon Bonaparte, nascido Napoleone di Buonaparte
(1769 – 1821) – imperador da França de 18 de maio de
1804 a 6 de abril de 1814, posição que voltou a ocupar por
poucos meses em 1815, de 20 de março a 22 de junho – para invadir
Portugal. Chegando a Abrantes (Cidade portuguesa pertencente ao Distrito
de Santarém, na sub-região do Médio Tejo), Junot conquistou
o castelo, lugar militarmente estratégico, e lá se instalou,
para preparar a tomada de Lisboa. Durante esta espera, por cinco dias, um
emissário de Dom João VI lhe relatava, dia após dia:
tudo como dantes,
no quartel-general de Abrantes, indicando não haver novidades.
Mais tarde, pela bem-sucedida campanha, Napoléon concedeu a Junot
o título de Duque de Abrantes.
Observação
editada da fonte:
http://pt.wikipedia.org
2. Enema
= Chá-de-bico = Lavagem intestinal = Clister.
E já
que o assunto é este, dê só uma espiada neste sermão
(WMV = 5.868 kb): Clique AQUI.
Música
de fundo:
The One
I Love (Belongs to Somebody Else)
Composição: Isham Jones (música) & Gus Kahn (letra)
Interpretação: Dean Martin
Fonte:
http://www.mp3ye.eu/dean-martin-the-one-i-love-belo
ngs-to-somebody-else-mp3-download_1537450.html
Páginas
da Internet consultadas:
http://irmafeia.blogspot.com.br/
http://www.vatican.va/roman_curia/tribunals/apost_penit/doc
uments/rc_trib_appen_doc_20120914_annus-fidei_po.html
http://dangerousminds.net/comments/face_
to_face_with_carl_jung_on_the_bbc_1959
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