ÀS VEZES...

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

Qualquer que seja a causa natural, o pecado é a verdadeira causa de todos os terremotos.

John Wesley

 

Ela pensava que a ocasião fazia o pecado e ignorava que o pecado forja a ocasião.

Margaretha von Valois

 

Não há dificuldade que o amor não vença, nem doença que não cure, nem porta que não atravesse, nem muro que não derrube, nem pecado que não redima.

Emmet Fox

 

Existem dois principais pecados humanos a partir dos quais derivam todos os outros: impaciência e indiferença. Por causa da impaciência fomos expulsos do Paraíso, por causa da indiferença não podemos voltar.

Franz Kafka

 

O maior pecado contra a mente humana é acreditar em coisas sem evidências. A Ciência é somente o supra-sumo do bom senso – isto é, rigidamente precisa em sua observação e inimiga da lógica falaciosa.

Aldous Huxley

 

O pior pecado contra nosso semelhante não é odiá-los, mas, de ser indiferentes com eles.

Bernard Shaw

 

Três pecados na política: furar fila, interromper jogo de futebol, atrasar almoço.

Mário Covas

 

O psicanalista é o bode expiatório dos hebreus. Nele as pessoas depositam os seus pecados.

Sigmund Freud

 

Esquecemos facilmente os nossos pecados quando só nós próprios os sabemos.

La Rochefoucauld

 

Há duas espécies de homens: uns, justos, que se consideram pecadores; e os pecadores que se consideram justos.

Blaise Pascal

 

Para o verdadeiro religioso, nada é pecado.

Friedrich Novalis

 

A maioria das pessoas prefere confessar os pecados dos outros.

Graham Greene

 

É mau o pecado; mas, é muito pior a hipocrisia.

Ramón de Campoamor y Campoosorio

 

O único pecado é a ignorância.

Christopher Marlowe

 

Se o único 'pecado' é a ignorância, como afirmou Christopher Marlowe (1564 – 1593) – e também penso que seja resta entender o porquê de ignorarmos, e de, por assim dizer, continuarmos 'pecando' e 'pecando'. Ora, em grande parte, 'pecamos' porque certamente as nossas encarnações anteriores não foram suficientes para nos ilustrar e nos libertar. Isto parece ser uma coisa evidente. Mas, quem admite a Doutrina da Necessidade (Lei da Reencarnação) precisa compreender direitinho que o número de encarnações nem é incomensurável nem é ilimitado, isto é: enquanto estivermos apre(e)ndendo e ascensionando – através de nascimentos masculinos, nascimentos femininos e outros tipos de nascimentos (re)encarnaremos, aqui ou seja lá onde for. Se, de uma forma ou de outra, ou como diz a letra de Helena, Helena, Helena, composição de Alberto Land, por descuido ou fantasia, por encanto ou desencanto, não prosseguirmos com o intento de apre(e)nder, lamentavelmente, é bem possível, se comermos mosca, que nós venhamos a ser entropizados. Alegorizando, é meio como Lolium temulentum que, de jeito nenhum, quer deixar de ser o que é para se transformar em Triticum æstivum! Isto é como o cara que está satisfeito consigo mesmo e encasquetou que não quer mudar de jeito maneira. Enfim, continuando a alegorizar, da mesma forma que ninguém poderá ficar em uma faculdade para o resto da vida, não há paraíso in sæcula sæculorum, averno in sæcula sæculorum e (re)encarnação in sæcula sæculorum. Bem, quanto ao paraíso e ao averno, fisicamente não existem mesmo nem cum sæcula sæculorum nem sine sæcula sæculorum. Mas, ambos existem, sim, em nós, em nosso interior, decorrentes de nossos pensamentos, de nossas palavras e de nossas ações. Lembremos sempre do aforismo cabalístico: Demon est Deus inversus. Conclusivamente, como norma, devemos evitar o que quer que seja que leve ao excesso (de zelo ou de desmazelo), ou seja, devemos evitar, para um lado ou para o outro, descomedimentos e inadequações, e cuidar de dar cabo das nossas extravagâncias e manias, como guardar fósforo usado dentro da caixa outra vez. (Manias, Flávio Cavalcanti e Celso Cavalcanti). Por isto, é bom que sempre tenhamos em mente a Navalha de William of Ockam (1285 – 1347): Entia non sunt multiplicanda præter necessitatem. (As entidades não devem ser multiplicadas além do necessário). O melhor caminho para se conhecer o Universo é a intuição. Sobre tudo isto que comentei, Albert Einstein (1879 – 1955) afirmou: tudo deve ser feito da forma mais simples possível, mas não mais simples do que isso. E Antoine de Saint-Exupéry (1900 1944) advertiu: A perfeição não é alcançada quando já não há mais nada para adicionar, mas, quando já não há mais nada que se possa retirar. Concordo com isto apenas parcialmente, até porque, na verdade, não se adiciona nada a nada e não se retira nada de nada. Transmuta-se. O chumbo do passado será eventualmente o ouro do futuro, o que significa que o ouro, in potentia, já está contido (oculto) no chumbo. In potentia, todas as Virtudes estão em nosso Coração, que têm por mãe Humilitasa Humildade (sem subserviência). Cabe a nós fazê-las desabrochar, crescer e não virar fumaça.

 

 

 

 

Fontes de consulta:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Navalha_de_Occam

http://www.citador.pt/frases/citacoes/t/pecado/30

http://www.citador.pt/frases/citacoes/t/pecado

http://pt.wikiquote.org/wiki/Pecado

 

 

 

 

 

Stan Laurel & Oliver Hardy

 

 

 

á fui tudo,

que se possa imaginar:

de classudo

 

á fui senhor,

pau-mandado e escravo.

Causei dor,

desalento e encravo.

 

á fui rei,

peão, pirata e boneco.

Poeta da Lei,

hoje, tento ser um eco.

 

s vezes,

dançava sem rebolar.

Às vezes,

rebolava sem dançar.

 

s vezes,

nem queria dançar.

Às vezes,

dançava só pra calcar.

 

s vezes,

calcava até esfolar.

Às vezes,

esfolava até sangrar.

 

s vezes,

dormia 1/2 acordado.

Às vezes,

acordava ± agastado.

 

s vezes,

agastava ranhetando.

Às vezes,

ranhetava implicando.

 

s vezes,

desagradava e gostava.

Às vezes,

maculava e embostava.

 

s vezes,

era meu pior inimigo.

Às vezes,

ficava pejado comigo.

 

s vezes,

relaxava e retrocedia.

Às vezes,

o medo me combalia.

 

s vezes,

era infame e poltrão.

Às vezes,

era patife e malsão.

 

s vezes,

ia até lá e não voltava.

Às vezes,

odiava e me revoltava.

 

s vezes,

queria e maisqueria.

Às vezes,

malqueria e afligia.

 

s vezes,

fingia que não via.

Às vezes,

ao desejo sucumbia.

 

s vezes,

me enfurecia e punia.

Às vezes,

a rota e o juízo perdia.

 

s vezes,

umas certas coisas.

Às vezes,

outras tantas coisas.

 

oje, luto,

luto, luto sem parar.

Sim, comuto;

não afogarei no luar!

 

 

 

Não afogarei no luar!

Quem não comuta
se afogará no luar!
Mas, o ser-aí batuta
batalha para mudar.

Quem pára parado,
espera, enfim, o quê?
Quem senta sentado,
como verá o porquê?

Quem faz sua hora,
este, sim, se elevará.
Então, é hoje, agora;
nem carece de alvará.

Cada um é seu maestro.
Eu refiro, digo e repito:
seja canho, seja destro,
há u'a meta, há um fito.

Bem, preciso terminar.
Antes, uma recordação:
Só retornaremos ao Lar,

 

 

 

 

 

 

Música de fundo:

That's Life
Compositores: Dean Kay & Kelly Gordon
Intérprete: Michael Buble

Fonte:

http://mp3skull.com/mp3/
that_s_life_michael_buble.html

 

Páginas da Internet consultadas:

http://www.picgifs.com/alphabets/dancing/

http://www.wellness-therapist-info.com/
calories-burned-while-walking.html

http://www.sodahead.com/

http://www.netanimations.net/chickens.htm

 

Direitos autorais:

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