NOITE
E DIA
(Alma que Medra)
Rodolfo Domenico
Pizzinga
Ciclos
ra treva. Fez-se
a Luz.
E, rebrotou a velha Cruz.
No início –
imóvel – pedra.
Agora, alma que medra.
ra noite. Fez-se o dia.
Ora João... Ora
Maria...
Velhos erros, novos erros.
Uns, doces; outros, perros.
ra dia. Fez-se a noite.
Comprido será o
pernoite.
O tempo se foi no sem-fim.
Não há princípio
nem fim.
d
æternum, é recomeço,
mas pode mudar o endereço.
Sempre ciclos e mais ciclos.
Vão os ciclos;
nascem ciclos.
as,
seja noite, seja dia,
ressoa o Som da Alegria.
É a Lei a vida
mantendo,
conformando o diferendo.
o homem, caminhando,
um Deus se vai tornando.
E a pedra, tão
quietinha,
quem sabe, aboborinha.
Na eterna dualidade,
vão ciclos, nascem ciclos.