UM
DIA...
Rodolfo Domenico
Pizzinga
— Quando
me livrarei desta teia?
Enflorou
minha autoconsciência.
Um sem-número de
ciclos voaram...
Ora inadimplência,
ora adimplência!
Encarnações
que me ensinaram...
Primeiro,
Saturno; depois, Sol e Lua...
Hoje, nesta Terra querida,
eu persisto.
Minha personalidade-alma,
antes nua,
agora, entende melhor
o Trismegisto.
Confio
ao Período de Júpiter chegar.
Depois, Vênus; e,
por fim, Vulcano.
Sem açodamento,
mas sempre a lutar
para me tornar um Deus
Vulcaniano.
pertence à toda
a Humanidade.
Quem se esforçar
regressará ao lar.
E, então, terá
fim a Saudade.
— Au! Au! Oh! Quanta saudade!