O
número seiscentos e sessenta
e seis, como todos
os números, embute e oculta algumas
características peculiares que não são conhecidas,
possivelmente, de todos os matemáticos, muito menos, com
mais razão, das pessoas, em geral. Nem todos têm
propensão ou predisponência para trabalhar com números.
O número 666
foi introduzido, por exemplo, há dois mil anos, por João,
o Evangelista, no Livro da Revelação, para
transmitir, veladamente, uma mensagem de feição
esotérico-iniciática geralmente desconhecida e,
habitudinariamente, interpretada de forma mesquinha, errônea,
e, não raras vezes, mal-intencionada. Aparece, também,
em outra parte da Bíblia Sagrada, ocultando cripticamente
a outra face do mesmo conceito. Na segunda parte deste ensaio
serão feitos alguns aprofundamentos desta natureza. Preliminarmente,
apenas a título de rememoração, serão
reproduzidas algumas propriedades concernentes a este misterioso
e incompreendido número. Espera-se que, com as informações
aqui discutidas, os conceitos infelizes e retrógrados que
são veiculados pela maioria dos meios de comunicação
possam acalmar e ilustrar as mentes suscetíveis e propensas
a crer em aparentes inutilidades, que, infelizmente, por esse
inconsciente e inconsistente motivo, podem, involuntariamente,
até adoecer séria e irremediavelmente. Os processos
mentais tanto curam, quanto enfermam. Esta Lei é inexorável.
Implacável. Inflexível. Portanto, benfazeja ou fatal.
Palavras, pensamentos e ações vãs e irresponsáveis
são, sabidamente, detrimentais ao ser humano. Mas, nem
todos estão cientes e conscientes de que pensamentos mal
formulados ou desarmônicos podem causar males iguais ou
piores do que os próprios pensamentos. O efeito, às
vezes, pode se manifestar dias, meses, anos, séculos ou
milênios depois de um pensamento inadvertido ter sido formulado
e posto em ação, pois, este mesmo pensamento põe
em curso vibrações que acabam retornando à
origem na qual foi engendrado. Esta Lei denomina-se Reciprocidade
ou Retribuição. E a parte líquida de nosso
organismo, mais exatamente a água, é francamente
suscetível de sofrer todas essas influências. Para
compreender melhor estas últimas afirmações
visite um dos endereços abaixo, nos quais está disponibilizado
um livro digital sob o título: ÁGUA: ÍMÃ
DA VIDA (ALGUMAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS DA ÁGUA
E ALGUNS EXERCÍCIOS MÍSTICOS).
http://svmmvmbonvm.org/livrariaos+b/
http://www.rdpizzinga.pro.br/livros/agua/agua.html
Estudemos juntos algumas
propriedades do número 666.
1- A soma dos quadrados dos sete primeiros
números primos é igual a 666.
(Número primo é aquele
que é divisível somente por ele mesmo ou pela unidade).
2² + 3² + 5² + 7² + 11² + 13²
+ 17² = 666
2- Este número é igual à soma dos seus algarismos
e destes mesmos algarismos elevados à terceira
potência (cubo).
6
+ 6 + 6 + 6³ + 6³ + 6³ = 666
3- A soma do décimo primeiro com o décimo segundo
palíndromos da seqüência de números primos
é igual
a 666. (Palíndromo
é a frase, palavra ou número que se podem ler, indiferentemente,
da esquerda para a direita ou vice-versa. Por exemplo, a palavra
AMA e os números 313
e 353 podem ser lidos indiferentemente da esquerda
para a direita ou da direita para a esquerda).
2,
3, 5, 7, 11, 101, 131, 151, 181, 191, 313,
353...
313 + 353 = 666
4-
O resultado da divisão de 355 por 113
é igual, com impressionante aproximação,
ao número Pi (3,141592653589...).
Ao
serem invertidos os algarismos do dividendo, e somados aos algarismos
do divisor, apresentam como resultado 666.
O mesmo resultado se obtém se forem invertidos os algarismos
do divisor, quando somados aos algarismos do dividendo. Estes
dois números (355 e 113)
possuem outras vinculações e implicações
cabalísticas que não serão examinadas neste
trabalho.
355
÷ 113 = 3,
141592...
553
+ 113 = 666
ou
311
+ 355 =
666
5- Na seqüência 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, inserindo
o sinal de soma (+), há apenas uma maneira de se obter
o número 666.
O mesmo ocorre com a seqüência invertida.
1
+ 2 + 3 + 4 + 567 + 89 = 666
e
9 + 87 + 6 + 543 + 21 = 666
6- Os primeiros seis numerais romanos escritos em ordem decrescente
geram o número 666.
DCLXVI = 666
7-
A soma das 144 primeiras decimais de Pi é
igual a 666. Um
ciclo completo de vida, do nascimento ao renascimento, manifesta-se
continuamente, em média, por Cento e Quarenta e
Quatro anos. Vinculada à outra Lei, também
de natureza Hermética e Cósmica, a soma das vinte
e duas primeiras decimais deste irracional é igual a 108
(cento e oito).
3,
1415926535897932384626433832795028841971
6939937510582097494459230781640628620899
8628034825342117067982148086513282306647
093844609550582231725359... |
DESVELANDO
ALGUNS MISTÉRIOS DO NÚMERO
SEISCENTOS E SESSENTA E SEIS
É
aqui que está a sabedoria. Quem tiver inteligência
[a chave dos números cabalísticos], calcule
o número da besta. Porque é o número do homem;
e o número dela é seiscentos
e sessenta e seis. (Apocalipse de João,
XIII, 18). Por outro lado, o Triângulo Mágico dos
Teósofos Pagãos é o célebre ABRACADABRA.
A
B R A C A
D A B R A
A
B
R A C
A D A B R
A
B
R A C
A D A B
A
B
R A C
A D A
A
B
R A C
A D
A
B
R A C
A
A
B
R A C
A
B
R A
A
B
R
A
B
A
Segundo Éliphas
Lèvi, a letra A isolada representa
a unidade do primeiro princípio, ou o agente
intelectual ou ativo. A Unidade ao fecundar o binário
é representada por AB. R
é a efusão resultante dos dois princípios,
e, nesse sentido, é o sinal do ternário. O desenho
abaixo simboliza de maneira pictórica
este conhecimento esotérico.
A Temura terciária
de ABR (permutação posicional
das letras componentes de uma palavra) pode produzir BRA
(BaRA), que significa criar, e corresponde
à segunda e à quinta sílabas da palavra ABRACADABRA,
que, especulativamente, podem ser associadas ao PRIMEIRO
e ao SEGUNDO UM. BRA
contém o Princípio e o Fim. Da
mesma forma que em BaRA (2-200-1)
está implícito o retorno à Unidade, a própria
palavra ABRACADABRA começa com
A e termina com A,
ou seja, Unidade-multiplicidade-Unidade. Outra
forma meramente pictórica de se visualizar este conceito
é:
1
(A DIVINDADE – que está em nós)
2
(O ENTE – que está na Divindade)
2
— o ENTE —
é o símbolo e a imagem do ponto de origem —
1. Também não se pode omitir o
fato de que em ABRACADABRA a sílaba
BRA, ao aparecer duas vezes, indica,
também, possivelmente, a dualidade cósmica e a androginia
do Segundo Um. E mais: ABRACADABRA
começa e termina com as sílabas A-BRA.
Depois da efusão (R) –
ou dupla efusão – estão implícitos,
assintoticamente, os retornos à Unidade (A).
E, a partir da Unidade (A), girando-se
o Pentáculo no sentido anti-horário alcança-se,
novamente, o A, todavia, passando-se
pelo inverso da palavra
ABRACADABRA. Tudo no Universo é
UM e é constitutivo deste UM.
Assim, por mais paradoxal que possa ser, céu e inferno
são UM. Repetirei novamente: o mesmo,
o(s) outro(s) e a Consciência Cósmica são
UM. Não há dois Universos; há
um único Teclado Universal com ilimitadas oitavas no qual
tudo é. Quem busca fora o que já tem dentro vive
uma ilusão, de certa forma, retardativa. Este é
um dos entraves proporcinados pelos rituais — quaisquer
que sejam — nos quais se buscam elementos para o alcançamento
de uma presumida condição diferenciada, nos quais
prevalece a idéia equivocada de que existam do lado de
fora 'coisas' que inexistam dentro.
Se, porventura, houvesse qualquer 'coisa'
do lado de fora que não se encontre potencialmente do lado
de dentro, pelo menos, Rosacrucianismo e Martinismo estariam equivocados
em suas bases. Mas, NÃO ESTÃO.
A DIVINDADE SE MANIFESTARÁ NO ENTE QUANDO ELE ESTIVER
PREPARADO E PRONTO. E, estas PREPARAÇÃO
e PRONTIDÃO só poderão
efetivamente e concertadamente acontecer IN CORDE
— o SANCTUM SANCTORUM
desde sempre existente em nosso ser. Mas, esta DIVINDADE
precisa ser construída conscientemente. Assim, as especulações
apresentadas neste texto apenas mostram o esforço dialético
da Humanidade em procurar entender essa mesma DIVINDADE.
Não esqueçamos de que Éliphas Lèvi,
no final de sua peregrinação nesta Terra abandonou
a magia, da qual era profundo conhecedor, para se entregar à
construção do D'US DE SEU CORAÇÃO.
Isto é o que todos nós temos que fazer.
|
Retornando
ao estudo simbólico do
Triângulo Mágico, ABRACADABRA
contém 11 letras e é equivalente à soma do
Denário Pitagórico (1 + 2 + 3 + 4 = 10) à
unidade do Iniciado (10 + 1 = 11), cuja adição conduz
ao número 2 ou à letra BET.
Por outro lado, o Triângulo Mágico formado por esta
palavra contém 66 (sessenta e seis) letras, que por adição
equivale a 12 (doze), que é o quádruplo do ternário,
e, em conseqüência, expressa a quadratura mística
do círculo e o dodecaedro platônico. Portanto, 4
x 3 representa um estágio maior, mais avançado do
que 3 x 3. E TREZE mais avançado ainda.
Dodecahedron
Dodecahedron
= 12
Dodecahedron
= 1
Dodecahedron
+ Dodecahedron = 12 +
1
12
+ 1 = 13
13
= 1 + 3 = 4
4
= 1 + 2 + 3 + 4
= 10
10
= 1 + 0 = UNIDADE
11, por outro ângulo,
tem por valor secreto (VS) [VS = N(N + 1) ÷
2] o número 66, cuja terça parte é equivalente
a 22, e cuja sexta parte é 11. O que fez o Cabalista? Acrescentou
um 6 ao duplo senário do ABRACADABRA
e compôs o número da besta – a idolatria.
Esse 6 adicionado a 66 simboliza o homem do 6º
(sexto) dia do Gênese (VAV
de valor 6) e 8ª (oitava) expressão
da criação (Gênese I). 666,
por adição teosófica é igual a 18,
número assinalado no Tarô como signo hieroglífico
da noite dos profanos, a Lua com as torres, o cão, o lobo
e o caranguejo. Entretanto, 18 por adição é
igual a 9 – o número da iniciação –
ou seja, o Horizonte. Por outro lado, em mayim –
as águas – (matéria-prima homogênea
ainda não diferenciada) a letra MeM,
em posição final, encerra-se em si mesma desenhando
um quadrado. Realizada, seu valor é 600. Em Salmos
CXLIV, 14 está escrito: o Senhor sustenta todos
os que caem, e nesse particular a letra SaMeK,
de valor 60, simboliza a Coluna do Verbum.
Com a letra VAV, que aritmologicamente
vale 6 e simboliza o microcosmo e o microdeus
do sexto dia, compõe-se o número 666.
Pode-se,
ainda, refletir que, ao se multiplicar a Década de Pitágoras
por 25 (a própria Década mais a unidade do iniciado),
e somar-se o Pentáculo Triangular do ABRACADABRA,
obtém-se 666,
ou seja:
{(1 x 2 x 3 x 4) x [(1 x 2 x 3 x 4) + 1]} + 66 = {24
x 25} + 66
600
+ 66 = 666
Também se pode
admitir que a Década multiplicada por
si mesma, adicionada à sua própria multiplicação
com o Pentáculo, dá
como resultado o número da besta, vale dizer:
{[(1 x 2 x 3 x 4) x (1 x 2 x 3 x 4)] +
[(24 + 66)]}
[(24 x 24) + (24 + 66)]
(576
+ 90)
576
+ 90 = 666
E, por último,
também se pode raciocinar que o número 666
pode ser alcançado pela preliminar multiplicação
do perímetro do Triângulo de Pitágoras (3
+ 4 + 5 = 12), pela solução do
próprio Triângulo (3²
+ 4² + 5² = 50) somado ao valor do
Pentáculo dos Teósofos
Antigos (66), ou seja:
[(12 x 50) + 66] = 666
666
também apresenta a peculiaridade de ser igual a 3 x 222,
reforçando o conceito (Lei Cósmica) de Dualidade
em Todos os Planos da Criação. Paralelamente, deve-se,
cabalisticamente, compreender que o encontro da letra ALeF
com a letra DaLeT compõe
a palavra ED, a Energia Divina Criadora
– vapor que se desprende da Terra –
(Gênese II, 6). É simbolicamente equivalente
à palavra AB (pai), que inicia
o ABRACADABRA. E assim, o nome do Homem
Arquétipo ADM (Kadmon)
está constituído pelo desejo – Fome do Absoluto.
Pelas sucessivas quedas(?) investe no nível mais baixo
e só colhe decepções e dores. Quando a Realização
Crística do Cristo Cósmico Interior deixa de ser
a meta o desejo se transforma em escravidão. Não
realizado, ADM é matriz de ED,
cujo significado, como se recordou, é vapor. É,
enfim, a mãe (EM) que se dá
a luz a si mesma, e é o sangue (MD)
no qual está oculto o ALeF. Ao
se realizar (espiritualizar) e sentir o Deus Interno, ADM
é KE’LoHIM (20 + 1 + 30
+ 5 + 10 + 600 = 666).
Mas ao se perceber KE’LoHIM, crê-se
também como uno (Gênese, III, 22); entretanto,
ao se iludir e escutar e atender a voz do lobo interior (corpo
astral), cai e volta a cometer os erros de antes e volve a ser
besta. Assim, uma mesma energia pode dualmente atuar
em um sentido ou em outro. Esse potencial ignorado (ou mal utilizado)
volta-se contra o próprio homem produzindo inconstância,
dor e esgotamento.
Esta
alegoria mística também pode ser observada no Terceiro
Livro dos Reis, X, 14: E o peso de ouro, que
era levado a Salomão todos os anos era de seiscentos e
sessenta e seis talentos de ouro. Cada ser humano
tem, potencialmente, esse peso de ouro.
Ao ser utilizado em coordenação com a LLUZ,
expressa
o Ouro de Salomão: ShOPhIa.
Por isso, 666 pode
estar associado às trevas (déspotas e seus magos)
ou à Sabedoria (ShOPhIa).
A LEI é sempre a LEI.
E as leis da estrutura do espaço decorrem de seis permutações
de 1, 2 e 3 em dois ternários, a saber:
Esta é a explicação
última do livre-alvedrio. Por isso, voltar a encontrar
o Paraíso (EDEN) é reencontrar
e realizar o VERBUM DIMISSUM, penetrando
em sua vibração. O débito do ser é,
portanto, realizar o potencial cósmico nele desde sempre
existente. Esse é o preço da PAZ PROFUNDA.
Essa é a obra a ser realizada em cada MÂNVÂNTÂRA.
Mas, um dia esse ADM caído haverá
de secar todas as suas terras, haverá, enfim, de desposar
a Adamah – mundo destinado ao homem primitivo –
e, então, transformar-se-á em HOMEM.
Esse será o ilimitado tempo assintótico no qual
o ABSOLUTO desposará o HOMEM-DEUS,
e ambos serão UM.
8
—› 36 —› 666 —›
999 —› 18 —›
9 —› 1
8
é o fim de um processo – o início
consciente do retorno ao ALeF, pois:
9 —› 45 —› 1035
—› 536130 ...
ou seja:
9
—› 9
45 —› 9
1035 —› 9
536130 —› 9
.......................
.......................
8 — TRANSMUTAÇÃO
—› 9
Mas, acima do 9 há
o 12 (4 x 3). Na duodécima hora, pelo
FOGO, serão realizadas as obras da eterna
LLUZ. Isso é
também um mistério. O número 12 está
diretamente vinculado ao Alto Simbolismo. 12 Apóstolos.
12 Divindades Gregas (Hera, Hermes, Cibeles, Dionísio,
Zeus, Artemisa, Atena, Ares, Priapo, Afrodite, Deméter,
Heracles). 12 diferentes movimentos que animam a
Terra. 12 é a combinação ainda não
cumprida do 3 e do 4, cuja soma é 7 e cuja multiplicação
é 12. 12 é o perímetro do Triângulo
de Ouro, que resolvido para os números 3, 4 e 5, tem por
soma o número 50. Assim como 7 espera alcançar o
8, o 12 encontrará sua culminação em 13,
número representativo e simbólico do círculo
perfeito composto por Jesus e seus Apóstolos e pelos 13
ELDERS AND THE TRUE R+C.
Lâmina
XIII do Tarô
Nesse
sentido, 666 deve
ser integralmente vencido e absolutamente ultrapassado, para que
o 9 (nove), equivalente a 144000 (cento e quarenta e quatro mil)
– que também representa o 9 – seja cumprido.
Desde sempre... UM.
Não
se poderia deixar de incluir no presente ensaio uma rápida
referência aos Quadrados Mágicos dos Gênios
Planetários. Aliás, esse tipo de operação
cabalística está, por exemplo, resumido no pensamento
de Serge Raynaud de la Ferrière e veiculado, entre outras,
nas obras de Papus e de Éliphas Lèvy. Números
estão associados à letras, que por sua vez estão
amalgamados à palavras... Por isso disse João...
quem tiver inteligência... Mas,
inteligência, apenas, sabia João, não é
suficiente.
Um pouco mais atrás,
quando se aludiu às leis da estrutura do espaço,
oriundas das seis permutações dos números
1, 2 e 3, o segundo ternário formado pelos números
132, 321 e 213 compõe um quadrado mágico de constante
6 (seis):
1 3 2
3 2 1
2 1 3
Como se sabe e a Tradição
ensina, 7 (sete) eram os
Planetas reconhecidos pelos antigos – Saturno, Júpiter,
Marte, Sol, Vênus, Mercúrio e Lua.
Ao se construir um quadrado mágico, segundo regras cabalísticas
imutáveis, desde o princípio, os números
são dispostos de tal forma que, por qualquer direção
que se os somem, o resultado será sempre o mesmo, e representará
o número característico de um dos Sete Planetas
(astros). Os quadrados diabólicos apresentam peculiaridades
adicionais. Nesse sentido, basicamente, cada Planeta possui um
quadrado mágico correspondente, uma constante específica
(linha, coluna ou diagonal), um metal associado, uma soma permanente
(total) de suas n linhas ou n colunas e certas palavras.
A tabela abaixo resume este conhecimento:
PLANETA |
CONSTANTE
PLANETÁRIA |
METAL |
SOMA |
SATURNO |
15 |
Chumbo |
45 |
JÚPITER |
34 |
Estanho
|
136 |
MARTE
|
65 |
Ferro
|
325 |
SOL |
111 |
OURO |
666 |
VÊNUS |
175 |
Cobre |
1225 |
MERCÚRIO
|
260 |
Mercúrio |
2080 |
LUA |
369 |
Prata |
3321 |
Tabela Esotérica dos Planetas
E,
a seguir, reproduz-se o Quadrado Mágico do Sol
(IMAGEM DO VERBO DIVINO), conforme Paracelso:
6 |
32 |
3 |
34 |
35 |
1 |
7 |
11 |
27
|
28 |
8 |
30 |
19 |
14 |
16
|
15 |
23 |
24 |
18
|
20 |
22
|
21 |
17 |
13 |
25 |
29 |
10 |
9 |
26 |
12 |
36 |
5 |
33
|
4
|
2 |
31 |
Quadrado Mágico do Sol Conforme
Paracelso
Algumas
observações elementares sobre o Quadrado
Mágico do Sol podem ser enunciadas.
1ª) O Quadrado do Sol é de sexta ordem;
2ª) O número característico do Sol é
111;
3ª) O maior número que entra no Quadrado é
36 (valor secreto do número 8);
4ª) O valor secreto de 36 é 666
(valor total do Quadrado do Sol);
5ª) O nome místico relacionado ao número 666
é SORaTh;
6ª) O dia e a Personalidade Cósmica associados ao
Sol
são: Domingo e MIHAeL;
7ª) A soma das seis colunas é 666
(6 x 111);
8ª) A soma das seis linhas é 666
(6 x 111);
9ª) Os subquadrados formados pelos números
6,
7, 19,
14, 16, 27, 3, 32, 11 e
21, 9, 4, 2, 31, 12, 13, 17, 26,
bem assim os compostos pelos números
34,
28, 15, 23,
24, 30, 1, 35, 8 e
18,
25, 36, 5, 33, 10, 22, 20, 29,
valem
respectivamente 135 e 198, todos
equivalentes a 9;
10ª) Os subquadrados formados pelos números
(36,
31, 1, 6),
(29,
26, 8, 11),
(22,
21, 15, 16),
(18,
22, 27, 7),
(36, 4, 15, 19),
(29,
12, 1, 32),
(22,
17, 8, 27),
(33, 2, 17, 22),
(15,
24, 1, 34),
(15,
23, 8, 28) e
(8,
30, 1, 35)
equivalem-se, já que a soma de seus números é
74. Há, portanto, 11
subquadrados equivalentes a 74 cuja adição
teosófica é igual a 11. ABRACADABRA.
Outros subquadrados equivalentes estão inseridos no Quadrado
do Sol. Cada um encerra uma importância peculiar no âmbito
da KaBaLa e do Alto Simbolismo;
11ª) Há ainda outras relações que podem
ser extraídas dos Quadrado do Sol. Apenas dois exemplos
demonstrarão este fato. Os triângulos formados pelos
números 20, 33, 21 e 15, 24, 35 são iguais a 74,
portanto numericamente equivalentes aos 11 subquadrados
anteriormente apontados. E o segmento 36, 5, 33 é igual
a 74, enquanto o segmento 4, 2, 31 é igual
a 37, ou seja, a metade de 74.
Nesse sentido, os quadrados mágicos dos Planetas dos Antigos
– e outros quadrados mágicos – guardam relações
matemáticas que representam Leis Universais. A esse propósito
fica a pergunta: que mistérios cósmicos estão
escondidos nos produtos 6 x 111, 9 x 74 e 18 x 37? E das diagonais
do Quadrado do Sol facilmente se observa que a soma dos pares
6-31, 11-26, 16-21, 1-36, 8-29 e 15-22 são todas iguais
a 37 (3 + 7 = 10 = 1). E 37 x 3 = 111.
E 111 é o ALeF.
Que é 3 e é 1.
37
x 3 |
111 |
ALeF |
3
|
|
12ª) A penúltima observação que se considera
pertinente ressaltar, é sobre os dois triângulos
formados pelos números 32, 33, 34 e 5, 4, 3, equivalentes
a 99 e 12, cuja soma é
111. Assim, pode-se imediatamente perceber, o
retângulo formado pelos números 5, 33, 4, 34, 3,
32 é equivalente a 111. Como é
também equivalente à constante planetária
do Sol o retângulo formado pelos números 33, 4, 2,
35, 34, 3;
13ª) E a última observação que se deseja
enfocar é a que se refere às duas diagonais, pois
nada mais são do que progressões aritméticas
de razões 5 e 7. 5 está associado à letra
hebraica HE e ao Pentagrama
de Fausto; e 7 à constituição setenária
do ente. Minimamente. Enfim, deve-se aditar que, os 22 Arcanos
Maiores do Tarô e as 22 letras do alfabeto hebraico primitivo
guardam entre si profundas correlações.
Há
sabidamente uma correspondência hermética entre os
quadrados referentes a cada Planeta (constantes específicas),
os hieróglifos do Tarô, a KaBaLa e todos
os símbolos, quer triangulares, quer quadrados, quer cruciais,
formados pelos números. Considerando-se esta afirmação,
o estudo do Quadrado do Sol apresentado neste trabalho está
incompletíssimo! Deve-se, ainda, ressaltar que, descobrir
as múltiplas relações existentes nos quadrados
mágicos, é apenas um dos passos na senda estreita
do Ocultismo e da KaBaLa. Conhecer suas aplicações
e decifrar seus segredos importa, por outro lado, em dedicação,
mérito, serviço, renúncia e abnegação.
Particularmente, importa em sigilo! Também em fraternidade,
humildade, caridade ...
Os
antigos acreditavam que o conhecimento destas relações
levava a um tipo de Sabedoria – traduzida
alegórica e ritualisticamente – relativa a todas
as influências sobre todos os acontecimentos. Esta Sabedoria
permitia ao Iniciado nos Mistérios, como parte de suas
obrigações místicas, elevar-se a planos mais
sutis, para neutralizar eventuais influências negativas
e potencializar as positivas em seu próprio benefício
e da Humanidade. Por isso, a senha para admissão do postulante
ao reino das Iniciações mais elevadas das Escolas
Pitagóricas era confidenciar ao ouvido do guardião
do Templo, que era conhecedor dos mistérios e dos segredos
do UM, do DOIS, do TRÊS e do QUATRO.
À
esta altura, ainda que se considere desnecessário comentar,
frisa-se que os quadrados mágicos não possuem nenhum
poder oculto, mágico ou paranormal. O fato de, no passado,
reis, sultões, vizires e outros potentados usarem-nos como
amuletos contra a peste ou moléstias eventuais, só
pode indicar ignorância e superstição. Os
quadrados mágicos, hipermágicos ou diabólicos
(ainda que os nomes possam sugerir ilações inverídicas)
apenas traduzem numericamente Leis Perenes do Universo incriado.
E apenas isso. Talvez, seja conveniente avisar que Helena Petrovna
Blavatsky fez publicar no século XIX uma excepcional obra
intitulada A Doutrina Secreta, que desvela minuciosamente
todo esse Conhecimento. E os Rosacruzes e Martinistas de hoje
(de todas as Fraternidades) empenham-se em estudar esses temas,
e labutam para manter viva a chama da Tradição Arcaica
Eterna. Rudolf Steiner também
fez alguns desvelamentos no âmbito da Antroposofia.
Por tudo isso, ainda
que o final do milênio tenha sido palco de um cenário
marcado pela informatização, pela dissenção
e pela fragmentação globalizada, o homem não
pode ser simplesmente reduzido a um animal político como
ponderou Aristóteles (384-322 a.C.). Acima de tudo, ou,
antes de tudo, andros zoon symbolikom.
É ainda no domínio do simbolismo que se volta ao
número 666
– valor secreto em segunda dimensão do número
8. Mas, como foi visto, por adição e redução
666 equivale a 9.
Se a barreira do 8 deve ser vencida – e será –
é porque em 666
há o germe do 9. Nada mais simbólico,
nada mais verdadeiro do que o ALeF,
o UM (que é TRÊS)
e a Esfera (círculo) para representarem a Unidade
Cósmica. Em cada infinitésimo da Criação
aí está a Divindade. ABRACADABRA
começa com ALeF, termina com
ALeF e contém cinco letras ALeF.
E o triângulo formado por esta palavra contém 30
(trinta) letras ALeF. Outro mistério
encontra-se no valor secreto do número 666.
Quem tiver inteligência calcule o número...
João, o Evangelista, calou. Este rascunho falou demais.
Considerando
tudo o que foi examinado neste texto – que em realidade
reflete uma ínfima parcela da importância e do significado
do número 666
– não se acha razoável ou possível
admitir, que o Livro da Revelação (um dos
livros bíblicos mais difíceis de interpretar) tenha
sido escrito para esta ou aquela personalidade ou para este ou
aquele país em particular. Como parece ter ficado evidente,
o Apocalipse é uma obra esotérico-numérico-cabalística,
todavia considerada profética pela Igreja Católica,
e dogmática e teologicamente vinculada à Parúsia
e ao Juízo Final no fim dos séculos(?). Pior para
o Catolicismo e seus confrades. Acrescentando: 666
é o número do ser enquanto besta, que não
poderá jamais ser integral e totalmente transmutada. Sempre
haverá níveis ou planos no Cósmico, que o
ser em reintegração assintótica inevitável
e permanente, não realizará ou compreenderá.
Haverá, sempre, um pouco de besta em toda e qualquer coisa
manifesta. A idealidade ilimitada está em dilatar a compreensão
e minorar a ignorância.
Sob
outro aspecto, associar o número 666
à idéia de um anti-Cristo – a Nero(n) Cæsar,
por exemplo, Imperador Romano de 54 a 68 A.D. – é,
no mínimo, uma infantilidade autoritária sem amparo
tradicional, quer arcaico, quer moderno ou contemporâneo.
Ainda que se faça a transliteração do nome
do citado Imperador (Neron Cæsar) para o aramaico (NRWN
QSR), e se obtenha a cifra 666
[(50 + 200 + 6 + 50) + (100 + 60 + 200)], a operação
só se justifica (se se justifica) em termos. Se o N
final do nome Neron for retirado – o que contrariaria um
dos recentes pergaminhos descobertos no Mar Morto – o resultado
numérico será de 616. Mas se forem
respeitadas as regras
da Gematria, o N final do aludido nome assume
o valor 700 (setecentos), e, neste caso, NRWN QSR passará
a valer 1316 e não 666.
Enfim,
o que é necessário ser compreendido (para que possa
ser ultrapassado), é que o tão horrorizado e incompreendido
número 666
jamais pôde (pode e poderá) estar associado a um
ser humano específico, a uma organização
particular, ou ainda, a quaisquer regiões, cidades ou países.
666 é o número
do homem enquanto besta idólatra, inconsciente e ignorante.
Enfim, é preciso ter a coragem de dizer, os donos do saber
incapazes de desatar o nodus do simbolismo esotérico,
preferem fazer como Alexandre ao ser instado a desatar o nó
górdio. Resultado: inverdades, crendices, fantasias, conceitos
errôneos, cousismos e estagnação.
Também, violências, torturas, intrigas, excomunhões,
difamações, exclusões, testemunhos falsos,
conluios, inquisições, expatriações,
fogueiras, silêncio, perseguições e morte.
Talvez mais. Contemporaneamente o que está divulgado na
Internet sobre este número, é, lamentavelmente,
produto de uma certa inconsciência placentária consentida.
HÁ MALDADE NISSO TAMBÉM.
Antes
de concluir este texto, far-se-ão alguns acréscimos,
correlacionando certas informações coligidas diligentemente,
com determinadas características do próprio Sol.
Adverte-se que, todavia, são incompletas; mas, a reflexão
cuidadosa sobre o que se seguirá, indubitavelmente, poderá
esclarecer fatos ainda não integralmente conhecidos pela
ciência e pela Humanidade em geral. Em um dia, há
1440 minutos (24 x 60 = 1440); em um minuto, um ser humano com
saúde estabilizada respira 18 vezes; a cada respiração
rítmica correspondem 4 pulsações –
há, nesse sentido, 72 pulsações em um minuto;
em um dia, portanto, o homem respira 25920 vezes (18 x 60 x 24);
para a rotação integral diária da Terra são
utilizados 1440 minutos, ou seja, 360 graus necessitam de 1440
minutos, e, por conseguinte, 1 grau é equivalente a 4 minutos;
1 grau, assim, corresponde a 4 minutos e a 72
respirações; 1 minuto duplo equivale a 144 pulsações;
2 graus correspondem a 144 respirações; toda
respiração é dupla (inspiração
e expiração), e o ciclo
completo de pulsações é quádruplo.
Esotericamente,
pode-se correlacionar estes conceitos com
as quatro estações do ano, pois a cada ano o Sol
respira.
E, assim, tem-se:
Primeira
Pulsação = Inalação =
Outono
Segunda Pulsação = Retenção
= Inverno
Terceira Pulsação = Expiração
= Primavera
Quarta Pulsação = Repouso = Verão
E,
um ciclo completo de vida (do nascimento ao novo nascimento) dura,
em média, 144 anos. Portanto, em cada
Era Zodiacal (2160 anos) o ser humano passa 15
(quinze) vezes por experiências específicas
relacionadas àquele Signo. Convém, antes de concluir
definitivamente este trabalho-pensamento, citar um parágrafo
da lavra de Helena Petrovna Blavatsky apresentado
na obra A Doutrina
Secreta, volume
II,
Simbolismo Arcaico Universal,
páginas 187 e 188:
Enquanto
a Ciência permanecer o que é, a saber, ‘o
senso comum organizado’...; enquanto suas deduções
estiverem baseadas em premissas exatas, e suas generalizações
assentarem sobre uma base puramente indutiva, todos os teósofos
e ocultistas acolherão, com o respeito e a admiração
devida, sua contribuição no domínio da
lei cosmológica. Não pode haver conflito possível
entre os ensinamentos da Ciência Oculta e os da chamada
Ciência exata, sempre que as conclusões desta
última estejam alicerçadas em fatos irrecusáveis.
Só quando os seus mais ardentes defensores, ultrapassando
os limites dos fenômenos observados, no objetivo de
penetrar os arcanos do Ser, pretendem arrebatar ao Espírito
a formação do Cosmos e de suas Forças
‘vivas’, tudo atribuindo à Matéria
cega, é que os ocultistas reclamam o direito de discutir
e de analisar suas teorias. A Ciência não pode,
em razão da própria natureza das coisas, desvendar
o mistério do Universo que nos rodeia. Pode, é
verdade, colecionar, classificar e generalizar os fenômenos;
mas o ocultista, fundando seu raciocínio em princípios
metafísicos admitidos, declara que o explorador audaz,
que deseje sondar os mais recônditos segredos da Natureza,
deve transpor os estreitos limites dos sentidos e transferir
sua consciência à região dos Números
e à esfera das Causas Primeiras. Para consegui-lo,
cumpre-lhe desenvolver faculdades que, salvo alguns casos
raros e excepcionais, se acham completamente adormecidas na
constituição dos ramos de nossa atual Quinta
Raça-Raiz, na Europa e na América. De outro
modo, não lhe será possível reunir os
fatos que são necessários para fundamentar suas
especulações. Não é isso evidente,
segundo os princípios da Lógica Indutiva e da
Metafísica?
E
reverenciando Éliphas Lèvi (que como bem observou
Rosabis Camaysar, ousou e se atreveu a desvendar
algumas páginas da Ciência dos Mistérios da
Antigüidade), que nasceu e viveu em uma época em que
prevaleciam fanáticos e céticos de todas as colorações
– com exceção dos rosacruzes, dos discípulos
de Saint-Martin e de outros Iniciados – conclui-se: a
verdadeira obra é a transmutação das trevas
em LUZ, porque as TREVAS PRIMORDIAIS a ninguém é
dado conhecer.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
A dor de querer saber
é lancinante. A dor de não querer
saber é doce. Mas há uma dor intermediária:
a dor
do neófito que está começando a buscar mais
LUZ. É,
principalmente, para estes que este estudo foi elaborado.
Ainda que se possam obter informações coerentes
aqui e ali, fica o alerta: Só no Santuário Inviolável
e Sagrado do Templo Interno é que se fará e será
encontrada a verdadeira LLUZ.
A Alquimia Transcendental
não poderá, jamais, acontecer fora. Só dentro.
No interior de ente. No CORAÇÃO.
Livros e artigos como este, ajudam. Apenas ajudam. E, algumas
vezes, é verdade, atrapalham! Os livros, as monografias
e os ensaios podem facilitar alguma coisa; mas, repete-se enfaticamente:
Só no CORAÇÃO será
encontrada a verdadeira LLUZ INEXAURÍVEL.
A inanidade e a insanidade, próprias do processo reintegratório,
simbolizadas pelo número 666,
obrigam (sempre obrigaram e obrigarão) a que as Fraternidades
Iniciáticas Autênticas, cumpram a Lei dos
Cento e Oito Anos, isto é, acordem e durmam por
duzentos e dezesseis anos. Assim, a atividade
e a inatividade de uma Ordem ou Fraternidade Iniciática
Autêntica respeitam irredutivelmente esse Princípio
Cósmico:
108 + 108 = 216
Talvez, de certa forma,
isso se explique e se apóie no mistério de que as
Vinte e Duas primeiras decimais de Pi, somadas, serem iguais a
108 (cento e oito). Há,
indubitavelmente, uma inexorável relação
desta Sabedoria com o Alfabeto Hebraico (que possui 22 letras)
e com os 22 Arcanos Maiores do Tarô. A soma dos valores
externos das letras hebraicas não é igual a 1495
(mil quatrocentos e noventa e cinco) por acaso. E, a
divisão de 22 por 7 produz um número Universal,
qual seja: 3, 142857 142857 142857... O repetidor
(período da dízima) 142857 esconde
mistérios
ainda não conhecidos pela humanidade.
1
= ALeF
Este repetidor
— 142857
— é
consagrado, no âmbito da Tradição, como o
NÚMERO MÍSTICO DA ETERNA EVOLUÇÃO
(REINTEGRAÇÃO) DO CÓSMICO FINITO E AO MESMO
TEMPO ILIMITADO.
Reexaminando,
rapidamente, a Lei dos Cento e Oito Anos, sabe-se
que algumas Ordens Iniciáticas Tradicionais estão,
lentamente, começando a bloquear o acesso aos CÍRCULOS
INTERNOS. Isto está ocorrendo para que a LEI,
seja cumprida, e para que seja preservado aquilo que, necessariamente,
deve ser resguardado. Quando os CÍRCULOS INTERNOS
se fecham tem início a grande depuração,
e o processo de admissão à essas Fraternidades torna-se
mais rigoroso e mais difícil. A compreensão adequada
da necessidade impostergável da operação
desta irrevogável LEI, pode ser derivada
da observação da história das próprias
religiões. Lutas internas pelo poder, cismas, mudanças
desastrosas de rumo, fragmentações, divergências
intransponíveis, adulterações de paradigmas,
intrigas, calúnias, supressões, conflitos irremediáveis,
excomunhões, retrocessões, exonerações
etc. O ser humano singular e a Humanidade como coletividade não
serão o que são. Apenas estão. Hoje estão.
Amanhã já não estarão onde hoje estão.
Isto é um processo de decantabilidade permanente. Exatamente
por isso, para que o sobrenadante não conspurque o SVMMVM
BONVM é que a Lei dos Cento e Oito
Anos tem que ser aplicada.
Finalmente,
deseja-se, rapidamente, fazer referência aos 5 (cinco) primeiros
algarismos de Pi, quais sejam: 3,1415.
A soma de seus algarismos é igual a 14
(catorze). Mistério. As quatro decimais somam 11
(onze). Mistério. 31415
está associado cabalisticamente às palavras
LAMIH, ALHIM, MIHELA e MIAHEL.
3,1415 ou Pi é
a síntese ou Legião Unificada no Logos,
e o ponto é conhecido no Catolicismo Romano como Arcanjo
da Face e em hebraico como Miguel. Saint-Yves D’Alveydre,
n’O Arqueômetro propõe que SheM
é o Céu Divino, o do Verbo em Sua Glória,
o da Palavra Perdida, porém, encontrada novamente Nele
e por Ele. No Céu da Glória estão os Céus
Fluidos SheMa-IM, os das Forças submetidas às Potências
da Palavra, aos ALHIM do Verbo e a sua MIHeLA. Helena
Blavatsky, no volume V da Doutrina Secreta (Ciência,
Religião e Filosofia), ensina: 1 + 30 + 5 + 10 + 40
= 86 = Calor Violento ou Poder do Fogo. As três
letras do meio (L, H e
I) da palavra ALHIM somam
45; a primeira e a última (A
e M) somam 41; e o
resultado esotérico é: a Mãe da Formação.
Por último, continua a ensinar Blavatsky, em ALHIM
são encontrados os dois Nomes Divinos AL e
YAH juntos da letra M,
associada à água, pois este é, foneticamente,
o significado da letra MeM. Isto obriga
a recordar a ATLântida. ATL
(1 + 9 + 30). Logo, pode-se inferir que:
MeM = ATL = 40 = ÁGUA
E
conclui H. P. Blavatsky: A Vontade, aperfeiçoada
pelo Sacrifício, progride por meio da Inspiração,
através de sucessivas Transformações.
86 esconde dois setes; 45 está associado a MDA;
e 41 (4 + 1 = 5) está vinculado à letra HE,
presente duas vezes no Santo Nome. O número
86 representa, outrossim, duas letras arqueométricas
zodiacais: PhO (PhV).
Em sânscrito e em hebraico, simbolizam, segundo a Tradição
anunciada por D’Alveydre, o Alimento da Boca, ou seja, a
VOZ e a PALAVRA – o VERBUM
DIMISSUM INENARRABILE que só pode ser conhecido
pelo INICIADO QUE NASCE DUAS VEZES. Entre outras
coisas, este INICIADO haverá de aprender
porque, por exemplo, 7, 22, 108, 216, 144 e 666
estão inter-relacionados. Então, o medo irracional
dará
lugar à confiança transracional.
DADOS
SOBRE O AUTOR
Mestre
em Educação, UFRJ, 1980. Doutor em Filosofia, UGF,
1988. Professor Adjunto IV (aposentado) do CEFET-RJ. Consultor
em Administração Escolar. Presidente
do Comitê Editorial da Revista Tecnologia & Cultura
do CEFET-RJ. Professor de Metodologia da Ciência
e da Pesquisa Científica e Coordenador Acadêmico
do Instituto de Desenvolvimento Humano - IDHGE.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA PARA CONSULTA
BLAVATSKY,
Helena Petrovna. A doutrina secreta. 6
volumes. 10ª ed. São Paulo: Pensamento, 1998.
D’ALVEYDRE,
Saint Yves. El arqueómetro. 2ª
ed. Barcelona:
Editorial Humanitas, S. L.,1997.
LÈVI,
Éliphas. Curso de filosofia oculta (cartas
ao Barão Spedalieri; a Cabala e a ciência dos números).
9ª ed. São Paulo: Pensamento, 2000.
_______.
A chave dos grandes mistérios
(conforme Enoque, Abraão, Hermes Trismegisto
e Salomão). São Paulo: Pensamento,
s. d.
_______.
Os mistérios da Cabala (ou
a harmonia oculta dos dois testamentos). Lisboa:
Edições Alfaómega, 1979.
_______.
Dogma e ritual da alta magia. São
Paulo: Pensamento, s. d.
LEWIS, Harvey Spencer. Mansões da alma
(a concepção cósmica).
Curitiba-Paraná: Grande Loja do Brasil (AMORC), 1976.
_______.
Autodomínio e o destino com os ciclos da vida.
3ª ed. Curitiba-Paraná: Suprema Grande Loja da AMORC,
Departamento de Publicações, 1965.
MEDITAÇÕES
SOBRE OS 22 ARCANOS MAIORES DO TARÔ. Por um autor
que quis se manter no anonimato. 4ª ed. São Paulo:
Paulus, 1989.
PAPUS.
Tratado elementar de magia prática
(adaptação, realização,
teoria da magia).
São Paulo: Pensamento, 1978.
SOUZENELLE,
Annick de. La letra, camino de vida (el
simbolismo
de las letras hebreas).
Buenos Aires: Editorial Kier S. A., 1995.
WEINREB,
Friedrich. Kabbala (la Biblia:
divino proyecto del mundo). Buenos Aires: Editorial
Sigal, 1991.
_______.
Kabala: el Livro de Jonas. Buenos Aires:
Editorial Sigal, 1993.
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