QUATRO PALAVRAS
Rodolfo Domenico
Pizzinga
A
obra O Discipulado
na Nova Era pode ser resumida em Quatro Palavras:
Vontade Espiritual Silenciosa e Concertada. Seja como for, precisamos
descobrir o que viemos fazer aqui nesta encarnação,
e tratar de desempenhar a nossa missão com toda dedicação.
Todavia, tudo está ligado à necessidade da Humanidade.
[Não
há missão pessoal para fins puramente pessoais. Toda
compensação cármica envolve(rá) sempre
o(s) outro(s).] Quanto
a tudo isto, quatro perguntas precisam ser respondidas:
1º)
Realmente, sabemos qual é a tarefa-missão da nossa vida?
2º)
Temos tentado levar a cabo as atuais circunstâncias da nossa
vida?
3º)
Temos tido como principal objetivo a formação do caráter
e o desenvolvimento da pureza?
4º)
Estamos preocupados com a necessidade da Humanidade ou com a nossa
posição como Discípulos, com os nossos próprios
problemas espirituais e com as ilusórios e terríveis
dificuldades de nossa vida pessoal?
Quanto
às quatro perguntas acima, precisamos destruir completamente
os velhos hábitos mentais.
Haveremos
de nos convencer de que nenhum aspecto da Manifestação
Divina está além do escopo da nossa experiência.
[O que ainda está
ou parece estar além do escopo da nossa experiência deriva
apenas de um fato, ou de outro, ou dos dois associados: a nossa ignorância
das coisas e/ou o nosso desinteresse pelas coisas.]
In:
O Discipulado
na Nova Era, tema
recebido telepaticamente por Alice Ann Bailey do Mestre Ascensionado
Tibetano Djwhal Khul – um Iniciado da Sabedoria Eterna intimamente
vinculado com o Mestre KH.
|
O muito,
muito, muito tolinho
—
uito, muito, muito
tolinho,
eu-eu
achava que era o predileto.
Muito, muito, muito
alvarinho,
eu-eu
achava que era o +
(cor)reto.
—
Muito, muito, muito carola,
eu-eu
achava que 'nunca-calvo'.
Muito,
muito, muito vaidola,
eu-eu
achava que estava
salvo.
—
Muito, muito, muito crendeiro,
eu-eu
achava que seria beatificado.
Muito,
muito, muito rezadeiro,
eu-eu
achava que seria pescado.
—
Muito, muito, muito por fora,
eu-eu
achava que meu 'karma'
era zero.
Muito,
muito, muito abóbora,
eu-eu
achava que meu 'dharma'
.
—
Muito, muito,
muito patola,
eu-eu
achava que era o bonzão.
Muito, muito, muito bestiola,
eu-eu
achava que era o picão.
—
Muito, muito,
muito ignorantão,
eu-eu
achava que era o Ruy Barbosa.
Muito,
muito, muito estupidarrão,
eu-eu
achava que era um tira-prosa.
—
Muito, muito,
muito escroto,
eu-eu
achava que era deslumbrante.
Muito, muito, muito pataloto,
eu-eu
achava que era fascinante.
—
Muito, muito,
muito fedorento,
eu-eu
achava que era cheirosão.
Muito,
muito, muito macilento,
eu-eu
achava que era gostosão.
—
Muito, muito,
muito delirante,
eu-eu
achava que era a sensatez.
Muito,
muito, muito dissonante,
eu-eu
achava que era a brilhantez.
—
Muito, muito,
muito asneirento,
eu-eu
achava que era indefectível.
Muito, muito, muito
intelijumento,
eu-eu
achava que era inamovível.
—
Muito, muito,
muito lapardão,
eu-eu
achava que era o grau-dez.
Muito, muito, muito
parvalhão,
eu-eu
achava que era a esplendidez.
—
Muito, muito,
muito petulante,
eu-eu
achava que era bizarraço.
Muito,
muito, muito arrogante,
eu-eu
achava que era o dono do pedaço.
—
Muito, muito,
muito burrego,
eu-eu
achava que era 'sabichaço'.
Muito,
muito, muito catacego,
eu-eu
achava que era bonitaço.
Eu-eu
– o
catacego-bonitaço
+ burrego-sabichaço!
—
Muito,
muito, muito patureba,
eu-eu
achava que era o mais-que-tudo.
Muito, muito, muito urumbeba,
eu-eu
achava que era o querençudo.
—
Muito,
muito, muito abestalhado,
eu-eu
achava que era inexcedível.
Muito,
muito, muito acanhotado,
eu-eu
achava que era invencível.
—Muito,
muito, muito abilolado,
eu-eu
achava que era o He-Man.
Muito,
muito, muito alambazado,
eu-eu
achava que era o Spider-Man.
—
Muito,
muito, muito imaginoso,
Muito,
muito, muito fantasioso,
—
Muito,
muito, muito apalermado,
eu-eu
achava que era hiperescorreito.
Muito, muito, muito
aparvalhado,
eu-eu
achava que era um Discípulo Aceito.
—
Muito,
muito, muito 'magonegrista',
eu-eu
achava que era um Realizado.
Muito,
muito, muito abracadabrista,
eu-eu
achava que era um Alto Iniciado.
—
Muito,
muito, muito entravado,
eu-eu
achava que era o 'Desentrava'.
Muito,
muito, muito despalavrado,
eu-eu
achava que com a Palavra...
Transformação
de cocô em cacau!
—
Entretanto,
um dia, não é que aprendi?
Um berimbau-de-boca não é uma gaita-de-foles,
o
Mussum não era o Zacarias e o Dedé não é o Didi,
e
a casa-da-mãe-joana não é o Convento de Rilhafoles!
—
Giuseppe
Garibaldi não era pai do avô
do Emerson Fittipaldi,
Guglielmo
Marconi não era filho do neto do Giuseppe
Lorenzoni,
a empresa Audi AG não é sócia da multinacional ALDI
e,
lá em Corleone,1
na Sicília, não foi inventado o cannelloni!
Corleone
e Don Corleone
A Face Sombria
do Mal
—
E uma incomparável
Obra-prima2
não pode ser realizada com desobra.
E,
ao desejado-ansiado 'Lá-Em-Cima',
não se vai cheirando sovaco de cobra!
O
Pateta cheirando
o sovaco da cobra!
E a cobra amando!