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Notas:
1. Vexar-se, envergonhar-se,
tudo bem; é ótimo e é útil, pois é o
fertilizante da humildade/solidariedade. Mas devemos nos esforçar,
principalmente pela compreensão, para nos libertarmos das sombras
do passado, que jamais poderão ser apagadas ou esquecidas. Seja como
for, ou nos libertamos pela compreensão ou uma parte do nosso salário
acabará indo parar no bolso de um psicoterapeuta – o que não
é uma coisa do outro mundo. Afinal, o que estou querendo dizer com
isto? Simplesmente que ignorância não é pecado
e nem é motivo para acabrunhar e/ou incapacitar a pessoa para o resto
da vida. Ignorância, preliminarmente, se corrige com esforço,
permuta e ilustração. Depois, com outras coisinhas. Uma Iniciaçãozinha
aqui... Outra Iniciaçãozinha ali... E vamos caminhando...
Devagar... Mas, sempre andando... De maneira geral, a coisa acontece mesmo
como deixou escrito o ensaísta, filósofo, prosador, poeta,
conferencista e pintor de origem libanesa Gibran Khalil Gibran (1883 –
1931) em O Profeta (Do Bem e do Mal): Mesmo
aqueles que coxeiam não andam para trás.
2. Aqui, você
deve ler sofrer ou fazer sofrer, porque fazer sofrer também é
uma forma de sofrer, talvez, até pior do que tão-só
sofrer, ainda que o cruel e o crudelizado, por mais contraditório
que possa parecer, estejam unidos por uma experiência indispensável
comum. Isto significa que as coisas nem sempre são o que parecem
ser; na maioria das vezes, são exatamente o oposto do que se nos
apresentam. Todavia, quando digo que quem não sofreu não viveu,
este sofrimento, advindo de encarnações cumulativas, educacionais
e necessárias, funciona como uma espécie Cadinho Alquímico,
no qual os nossos sofrimentos – a coisa desorganizada pela nossa ilusão
ignorante – vão, vida após vida, sendo transmutados
em um misto de Compreensão e de Consciência Superior, até
a libertação final... Que não tem fim! E, ainda que
sofrer não seja uma exigência, acaba por ser (ou se tornar),
paradoxalmente, um degrau essencial da Illuminação.
Eu não sei se me fiz entender com o poema que escrevi e esta pequena
nota, mas, você, a partir deles, poderá chegar a conclusões
bastante interessantes. E lá vou eu com mais um repeteco: tudo depende
de nós.
3. Bem, claro, não
há um apogeu definitivo, um lugar de delícias, ou seja, todo
apogeu é relativo e sempre haverá uma delícia maior
e melhor. Em cada encarnação alcançamos, por assim
dizer, o apogeu daquela encarnação, e saboreamos as delícias
que podemos, que dependem de diversos fatores, mas, particularmente, de
nosso trabalho/mérito.
Música
de fundo:
Blue Moon
Composição: Richard Rodgers & Lorenz Hart
Interpretação: Frank Sinatra
Fonte:
http://mp3skull.com/mp3/
frank_sinatra_blue_moon.html
Páginas
da Internet consultadas:
http://persephonemagazine.com/2012/10/23
/to-every-thing-there-is-a-season-but-why/
http://en.wikipedia.org/wiki/
File:Earth_tilt_animation.gif
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Model---Sun
---Gasometer---Oberhausen---(Gentry).jpg
http://scienceblogs.com/startswithabang/
2012/08/02/its-never-night-on-the-moon/
Direitos
autorais:
As animações,
as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo)
neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar
o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright
são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a
quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las,
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