Pense comigo:
Tetractys
Resumidamente, poderemos,
se quisermos, entender o 21 de dezembro de 2.012
21122.012 2 + 1 + 1 + 2 + 2
+ 0 + 1 + 2 = 11 como sendo uma manifestação de ABRACADABRA
—› Denário Pitagórico inserido na Tetractys
(1 + 2 + 3 + 4 = 10) + Unidade do Iniciado (1
ALef)... Dança do Verbum...
Ciclos derivando de ciclos... Mudanças mudando mudanças...
Manifestações em meio a conclusões... Conclusões
em meio a manifestações... Sementes gerando árvores...
Ascensão... Compreensão... Libertação... Illuminação!
A
B R A C A D
A B R A
A
B R A C A
D A B R
A
B R A C A D
A B
A
B R A C A D
A
A
B R A C A D
A
B R A C A
A
B R A C
A
B R A
A
B R
A
B
A
(Ao
falar, manifesto)
Por outro lado, observe
que 21122012 começa com 21 (fim —› começo)
e termina com 21 invertido – 12 (começo —› fim).
1 corresponde à Letra Arqueométrico-hebraica ALef
e 2 à letra BET,
o que leva às palavras BA
e AB.
BA significa
chegar, juntar-se, unir-se, alcançar uma meta – o que, sem
erro, pode ser interpretado como integralização ou fim de
um ciclo, já que, no Universo, tudo é cíclico. Já
entre os antigos Egípcios, BA
designava um princípio/elemento metafísico, imaterial e invisível
que torna o indivíduo único, o que, para os Rosacruzes, é
entendido como personalidade-alma. O conceito de BA
se aproxima do conceito ocidental de alma (ou espírito). BA,
metaforicamente, era representado por uma ave pernalta com uma cabeça
humana. BA
não deve ser confundido com outro princípio/elemento metafísico
egípcio, o KA,
essência ou substância vital que distingue o ser vivo do morto.
Representação
de BA
Seguindo. Já
AB é
Pai, e AB
começa com A
–
o estado primário, dualidade em que os opostos se encontram em equilíbrio
e harmonia, mas, equilíbrio e harmonia em peregrinação
ilimitada 100... 101...
102... 103...
E assim, caminhamos todos em direção à Paz Profunda!
Se esta Paz Profunda ainda não foi alcançada, como tudo poderá
ser demolido no meio do Caminho? Demolido por quê? Demolido por quem?
Demolido a pretexto de quê? Enfim, o que começa (o corpo físico),
um dia, inevitavelmente acaba. O que não tem começo nem fim
(a personalidade-alma), como poderá acabar? A inquietação
interior só nos afasta do Deus de nossos Corações.
Só o Silêncio nos Illuminará.
Conclusivamente, precisamos
ter em mente que os Calendários Maias são sistemas que foram
usados pela civilização maia da Mesoamérica pré-colombiana
(América intermédia que, aproximadamente, inclui o sul do
México e os territórios da Guatemala, de El Salvador e de
Belize, bem como as porções ocidentais da Nicarágua,
de Honduras e da Costa Rica) e por algumas comunidades maias modernas dos
planaltos da Guatemala. Estes calendários estão sincronizados
e interligados, e suas combinações dão origem a ciclos
adicionais mais extensos. Os fundamentos dos Calendários Maias se
baseiam em um sistema que era de uso comum na região, datando, pelo
menos, do século VI a.C.. Têm muitos aspectos em comum com
calendários empregados por outras civilizações mesoamericanas
anteriores, como os zapotecas (povo nativo do sul do México que,
a partir do século IV, ocupou a região do México situada
entre o Istmo de Tehuantepec e Acapulco, fixando-se posteriormente em Oaxaca)
e os olmecas (designação dos povos e da civilização
que esteve na origem da antiga cultura pré-colombiana da Mesoamérica
e que se desenvolveu nas regiões tropicais do centro-sul do atual
México durante o pré-clássico, próximo de onde
hoje estão localizados os estados mexicanos de Veracruz e Tabasco,
no Istmo de Tehuantepec, em uma zona designada Área Nuclear Olmeca),
e outras civilizações contemporâneas ou posteriores,
como os mixtecas (povo ameríndio da família lingüística
otomanque, habitante dos atuais Estados mexicanos de Oaxaca, Guerrero e
Puebla, na chamada Região Mixteca) e os astecas (civilização
mesoamericana pré-colombiana que floresceu principalmente entre os
séculos XIV e XVI, no território correspondente ao atual México).
Agora, atenção: não se deve confundir nenhuma destas
antigas civilizações nem com bistecca
nem com pere'reka,
e,
muito menos, com meleca ou com fulustreca! O fato é que, apesar de
o Calendário Mesoamericano não ter sido propriamente criado
pelos maias, as extensões e os refinamentos por eles efetuados e
introduzidos foram sofisticadíssimos. Enfim, a interpretação
incorreta e abestalhada do Calendário Mesoamericano de Contagem Longa
forma a base carcomida de uma crença indiscernível e catastrofística
em um cataclismo descomunal que aconteceria no dia 21 de dezembro de 2.012.
Ora, isto é uma insânia que só pode interessar –
e interessa muito! – aos comerciantes mal-intencionados que se aproveitam
do medo infundado e paranóico das (eco)catástrofes, medo este
alimentado por esquizofrênicos ululantes que
andam propagando que, em 21
de dezembro de 2.012, haverá
uma colisão da Terra com um buraco negro, com um asteróide
próximo ou com um planeta chamado Nibiru.
Buraco negro é
o cacete! Asteróide próximo é
o cacete! Nibiru é o cacete! Tudo pseudociência!
Sugestão para uma novela: Do Segundo Dilúvio
ao Bug
do Milênio; do Bug
do Milênio a Nibiru. O fato é
que 21 de dezembro de 2.012 é apenas o último dia do
13º b'a'ktun,
que teve início em 11 ou 13 de agosto de 3.114 a.C. – começo
da atual era na Contagem Longa do Calendário Maia com duração
de 5.125 anos – considerando o calendário gregoriano e dependendo
da forma utilizada. Bem, 21 (ou 23) de dezembro de 2.012 não é
o fim do mundo nem representa o final da Contagem Longa, pois ainda se seguirão
os b'a'ktuns
14º a 20º. Depois... Depois não interessa. Interessa, sim,
o agora, até porque não se sabe com certeza se o tão
falado ciclo de 2.012 termina de fato em 2.012. Pode ter terminado há
anos ou ainda demorar anos para terminar.
Não há nada em qualquer profecia maia, asteca ou da antiga
Mesoamérica que sugira que eles profetizaram qualquer tipo de grande
ou súbita mudança em 2012. A noção de que um
Grande Ciclo vai chegar ao fim é uma invenção completamente
moderna, diz o estudioso dos maias Mark Van Stone. Susan Milbrath,
curadora de Arte e Arqueologia Latino-Americana no Museu de História
Natural da Flórida, declarou: — Nós
não temos nenhum registro ou conhecimento de que os maias pensavam
que o mundo chegaria ao fim em 2012. Já Sandra Noble,
diretora executiva da Foundation for the Advancement of Mesoamerican
Studies, Inc. (FAMS), uma organização de pesquisa mesoamericana,
esclarece que para
os antigos maias, era motivo de grande celebração chegar ao
fim de um ciclo completo. Considera ainda, que a apresentação
de 21 dezembro de 2.012 como um evento de fim de mundo ou de mudança
cósmica cataclísmica e catastrófica como uma
total invenção e uma chance para muita gente ganhar dinheiro.
Finalmente, cito arqueoastrônomo Anthony Aveni, que diz:
— As narrativas sobre 2012 são produto de uma sociedade desconectada
e incapaz de encontrar respostas espirituais para as grandes questões
sobre a vida dentro de si mesma, voltando-se para fora, para entidades imaginárias
que estão longe no espaço ou no tempo — sendo estas
as únicas que estariam na posse de um conhecimento superior.
Por isto, comecei este poema perguntando: Não seria maismió
festejar?
Festejar
e enaltecer a Vida,
que
autoriza que viva a vida.
Celebrar
a nossa existência:
Mas,
terá dor como apanha
quem
se serve de artimanha
para
açambarcar do tolinho
seu
trabalhento dinheirinho.
Isto
é pior do que avarícia,
porque,
fedendo a malícia,
o filho-da-puta
embatuma,
enquanto
o coió desapruma.
Depois,
dura compensação
é
o que aguarda o canalhão.
Não
adianta baixinho (ch)orar:
a cobrinha
bicolor vai fumar!
E assim,
como eu prometi, ampliei estas idéias pra chuchu. Espero que tenham
sido úteis. Aproveito para renovar meus votos de um feliz Natal para
todos. E, se este 13º
b'a'ktun
não for o último (não será!), e se não
formos todos torrar e desidratar lá no raio daquele inexistente lugar
quentinho (não iremos!), desejo a todos um feliz 2013. Eu só
torço – e torço muito! – para que, daqui a séculos,
quando o 14º b'a'ktun
estiver se encerrando,
a
Humanidade
já tenha aprendido a lição, e pare de fazer negócios
unilaterais com os deuses e de gastar dinheiro com containers
que não adiantam lhufas e não protegem de bulhufas. Se os
deuses enlouquecessem e resolvessem mesmo acabar com Terra, não há
caverna nem container
que dê jeito. Esconder-se
debaixo da cama ou dentro do armário também não adianta
nada.
Música
de fundo:
The Twelve Days of
Christmas
Frank Sinatra (e seus filhos)
Fonte:
http://www.mp3ye.eu/frank-sinatra-the-twelve
-days-of-christmas-mp3-download_953541.html
Bibliografia:
Weinreb, Friedrich.
La Biblia: divino
proyecto del mundo. Tradução: Juana Danis. Buenos
Aires: Editorial Sigal, 1991.
Páginas
da Internet consultadas:
http://pt.wikipedia.org/wiki/
Fen%C3%B4meno_2012
http://www.rudnei.cunha.nom.br/FEB/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Astecas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Olmecas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mixtecas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Zapotecas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Abracadabra
http://www.projetoomega.com/profmaias.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/
Calend%C3%A1rio_maia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ba_
(mitologia_eg%C3%ADpcia)
http://sfhelp.org/gwc/wounds/fears.htm
http://www.karma-people.com/
http://commentgraphics.multiply.com/
photos/album/1864#photo=26
http://www.tumblr.com/tagged/
3d?before=1342187627
http://netanimations.net/Animated_Santa
_Clause_Xmas_Christmas_Trees.htm
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neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar
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