Neste
Triângulo Retângulo, observe que a soma dos valores dos Limites
(ou Culminações) Relativos é igual a 50 (9 + 16 + 25).
50 é o valor Externo da Letra KaBaLístico-arqueométrica
NUN.
O Sepher
Yezirah (Livro da Criação), que descreve a Obra
da Criação, ensina que há 32 (Trinta e Duas) Sendas
de Sabedoria e 50 (Cinqüenta) Portas da Inteligência. As Trinta
e Duas Sendas (ou Caminhos) da Sabedoria são: Inteligência
Admirável, Glória Segunda, Inteligência Santificante,
Inteligência Receptora, Inteligência Radicular, Inteligência
de Influência Média, Inteligência Oculta, Inteligência
Perfeita e Absoluta, Inteligência Purificada, Inteligência Resplandecente,
Inteligência do Fogo, Inteligência da Luz, Inteligência
Indutiva da Unidade, Inteligência que Ilumina, Inteligência
Construtiva, Inteligência Triunfante e Eterna, Inteligência
da Predisposição, Inteligência ou Morada da Afluência,
Inteligência do Oculto ou de Todas as Atividades Espirituais, Inteligência
da Vontade, Inteligência que Agrada Àquele que Busca, Inteligência
Fiel, Inteligência Estável, Inteligência Imaginativa,
Inteligência de Tentação ou de Prova, Inteligência
que Renova, Inteligência que Agita, Inteligência Natural, Inteligência
Corpórea, Inteligência Coletiva, Inteligência Perpétua
e Inteligência Auxiliar. As Cinqüenta Portas da Inteligência,
segundo Kircher e citadas por Gérard Encausse (Papus), dividem-se
em seis classes, quais sejam: primeira classe – Princípio dos
Elementos (constituída de Dez Portas); segunda classe – Década
dos Mistos (constituída de Dez Portas); terceira classe – Década
da Natureza Humana (constituída de Dez Portas); quarta classe –
Ordens dos Céus, Mundo das Esferas (constituída de Dez Portas);
quinta classe – Das Nove Ordens de Anjos, Mundo Angélico (constituída
de Nove Portas); e sexta classe – AIN
SOPh, Deus Imenso (Classe Exclusiva). Esta é a única
Porta que o homem mortal não conheceu e pela qual nenhuma pesquisa
do espírito penetrou, bem como, Moisés não conseguiu
entrar. Para se ultrapassar esta Porta e conhecer os segredos que ela esconde,
é preciso ressurgir assintoticamente no seio de AIN-SOPh.
O
Zohar
trata dos atributos da Divindade (os dez Sephirah,
no singular, Sephiroth),
dos quatro mundos, do bem e do mal, da personalidade-alma humana e da salvação
(de nós e em nós, pois esta dupla
salvação, que é uma, é
a única salvação possível). O Apocalipse,
de São João, também é considerado um livro KaBaLístico,
mas todas as três obras têm por fundamento o Gênese,
de Moisés. A língua de Moisés embute sempre, minimamente,
três sentidos: um primeiro
sentido material,
um segundo sentido simbólico
e um
terceiro sentido espiritual.
Para os KaBaListas,
números, medida e peso presidem o Universo, e as coisas do Universo
formam uma Unidade de causas e de efeitos, de tal sorte que cada causa está
associada a um número específico.
Deve-se,
também, levar em conta que cada letra hebraica é uma potência
efetiva, englobando três funções, quais sejam: uma hieroglífica,
uma numérica e uma ideativa. Contudo, há uma quarta: Sagrada!
De tudo isto, fica o seguinte: O Três preside a KaBaLa,
a KaBaLa
preside o Universo, e o Universo e o(s) ser(es) constituem uma única
célula.
Há, ainda,
finalmente, a considerar dois aspectos particularmente herméticos
do número 144. Em primeiro lugar, KaBaListicamente,
a cifra 72 (metade de 144) é designada
por Shem Ain-Bet,
que significa Nome 72 – relacionado, por sua vez, aos 72
Nomes de Deus, tendo cada Nome um significado e, por assim dizer, uma força
especial.
Letras |
Valor
dos Componentes |
Valor
Pleno das Letras |
IOD |
10
- 6 - 4 |
20 |
HE |
5
- 10 |
15 |
VAV |
6
- 10 - 6 |
22 |
HE |
5
- 10 |
15 |
|
|
Soma
= 72 |
Em
segundo lugar, há o Mar Vermelho (IaM
SUF) – o mar da fronteira entre a matéria e Aquilo
que está mais além. O Valor Athbash
para IaM SUF é:
144 (40 + 10 + 8 + 80 + 6). Alquimicamente, o Mar Vermelho é um nome
codificado para a Água Mercurial Divina e para o seu poder de Tingir.
144 também é igual a: 48 + (48 + 48).
6ª)
Enfim,
ensinou Harvey Spencer Lewis (25 de novembro de 1883 – 2 de agosto
de 1939) – Frater Profundis XIII, S.·.I.·.,
33° 66° 95° e Ph. D. – Primeiro Imperator para este 2º
Ciclo Iniciático da Antiga
e Mística Ordem Rosæ Crucis – AMORC:
Cada ser humano
possui um ciclo de existência, que é dividido em períodos
idênticos para todos os seres. O ciclo se inicia ao primeiro sopro
de vida, que penetra pelas narinas e pelos pulmões, e dura, aproximadamente,
144 (cento e quarenta e quatro) anos. Este aproximadamente,
para o ser-no-mundo comum, deve ser entendido como em média.
Há situações em que a personalidade-alma, por assim
dizer, precisa obrigatoriamente ficar do lado de lá por muito tempo.
Às vezes, por milênios.
7ª)
Última
reflexão: Não há o que contraditar; o Universo, em
si, é uma Unidade indissolvível, impartível e indestrutível.
Esta Unidade jamais poderá ser compreensivamente alcançada
em sua totalidade ou integralidade, nem em 144
anos. Isto está bem simbolizado pela Qüinquagésima Porta
acima aludida. Mas, de compreensão relativa em compreensão
relativa, todos os seres do Universo caminham peregrinantemente para esta
Unidade inalcançável.
Unidade
Inalcançável
O
que foi dito logo acima – repetindo: Esta Unidade jamais poderá
ser compreensivamente alcançada em sua totalidade ou integralidade
– pode parecer uma argumentação contraditória,
até escalafobética, mas não é. Preste atenção:
se você admite que para o Ser nunca houve começo, terá
que admitir também que, obrigatoriamente, para o Ser (e para as coisas
no Ser) não poderá haver qualquer tipo de fim. Então,
se o big bang é
uma maluquice, o big
crunch (ou qualquer outro tipo de big
ou de little)
é um filhote impossível desta maluquice, pois não poderá
jamais acontecer. Em laboratório, até que pode; mas, no Universo,
não.
Duas
perguntinhas, só para implicar a
little bit com os cientistas: se viesse a ococrrer esse tal
de big sei-lá-o-quê
crunch, o que aconteceria com as coisas do Universo? E o que
aconteceria com as personalidades-almas? Bem, com a minh'alminha pecadora,
eu sei o que faria: eu a esconderia no Coração de Kut Hu Mi.
Ora, convenhamos: se o nada (que não existe) não pode gerar
alguma coisa, qualquer coisa imaginável não poderá
se transformar em nada. O que há, isto sim, é dissolvição,
por entropia, de uma coisa incompatível com o Todo neste mesmo Todo
(que não é acrescido de nada). Nada se cria, nada se perde;
tudo se transforma, como bem pensou Antoine Laurent de Lavoisier (Paris,
26 de agosto de 1743 – Paris, 8 de maio de 1794).
Concepção
artística do Big
Crunch
Fonte: Wikipedia
Assim,
para concluir, voltando ao assunto que deu origem à esta sétima
consideração, a realização absoluta e integral
da Unidade Universal por um ser-no-mundo corresponderia a uma espécie
de fim, o que é, se acontecesse, uma incoerência e uma impossibilidade.
Tudo sempre aconteceu, acontece e sempre acontecerá no Ser –
Unidade indissolvível, impartível e indestrutível.
Então – por não podermos alcançar, em sua totalidade
ou integralidade, esta Unidade – devemos desistir? Ora, já
tratei deste tema tantas vezes, que, nesta oportunidade, vou ficar calado.
Resolvi
não ficar calado. O quê? Desistir? Jamais. Mas também,
para obter sucesso no que quer que seja – claro! – não
podemos fazer o que fez esse sacanocrata marrom de marca maior aí
embaixo ou como sempre fizeram e continuam a fazer os ditadores de todas
as colores.
O
Sacanocrata Marrom de marca maior
Compendiando melancolicamente, não
posso deixar de dizer, até porque é óbvio e everybody
macacada sabe, que tudo aquilo que, por meios transversos, é
escrotamente obtido ou indecorosamente alcançado, certamente, acabará
dando em uma água de barrela podríssima e fedorentérrima
– em nada a dever às ventosidades ruidosas que eu alegremente
soltava quando era criança, das quais minha mãe chiava como
panela de apito. Demore o tempo que demorar, a retribuição
(educativa) haverá de chegar. Basta, por exemplo, observar o que
está acontecendo na rua árabe. Então, cuidado, senhores
despóticos! Cobras que não andam não engolem sapos
e crocôs que dormem acabam virando bolsas, bolsinhas, bolsetas (onde
são guardados todos os males do mundo),
nécessaires, cintos, sapatos, troféus de colocar
na parede e outras tantas coisinhas veneradas pelos assassinos
de animais
e pelos antiecologistas. Portanto, senhor Muammar Abu Minyar al-Gaddafi,
por favor, vê se abre o olho e se cuida, tá? Seu colega, Muhammad
Hosni Said Mubarak, não agüentou a barra, e, após dezoito
dias de protestos da rua egípcia, apresentou sua renúncia
ao cargo.
Muammar
al-Gaddafi
Bibliografia:
KALISH, Isidor Rev.
Dr. (Tradutor). Sepher Yezirah (um livro sobre a criação)/Sepher
Yezirah (a book on creation). Tradução de Edmond Jorge
e Equipe Renes. Rio de Janeiro: Editora Renes Ltda, 1980.
LEWIS, H. Spencer. Autodomínio
e o destino com os ciclos da vida. Curitiba, Brasil: Suprema Grande
Loja da Amorc, 1965.
______. Mansões
da alma (a concepção cósmica). 3ª edição.
Curitiba: Grande Loja do Brasil (AMORC), 1976.
PAPUS. A KaBaLa:
tradição secreta do ocidente/La Cabbale: tradition secrète
de l’occident. Tradução de Jane Marli Pereira Bilycz.
São Paulo: Sociedade das Ciências Antigas, 1983.
WEINREB, Friedrich.
Kabbala (La Biblia: divino proyecto del mundo)/De bijbel als shepping.
Tradução de Joana Danis. Buenos Aires: Editorial Sigal,
1991.
______. Kabala:
El livro de Jonas/Het bijbelboeka Jonah.Tradução de Yos
Meijer. Buenos Aires: Editorial Sigal, 1993.
______. Kabala:
el libro de los profetas/Het bijbelboek Jonah (2ª parte). Tradução
de Yos Meijer. Argentina: Editorial Sigal, 1993.
SAINT-YVES D’ALVEYDRE.
El Arqueómetro/L’Archéomètre. 2ª
ed. Traduzido por Manuel Algora Corbí. España: Editorial Humanitas,
S.L., 1997.
Música
de fundo:
O Sole Mio
Letra: Giovanni Capurro
Música: Eduardo di Capua
Interpretação: Luciano Pavarotti
Fonte:
http://beemp3.com/